A Organização Mundial da Saúde (OMS) abriu ontem a 67ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, discutindo dois problemas mundiais considerados alarmantes pela entidade: a obesidade infantil e a tuberculose. Margaret Chan, diretora-geral da OMS, chamou a atenção dos participantes para o crescimento acelerado da obesidade infantil, em especial nos países em desenvolvimento. “Como mostra o nosso relatório estatístico de 2014, nossas crianças estão engordando”, afirmou. Chan anunciou a criação de uma comissão que será responsável por apontar medidas e estratégias eficazes para combater o problema nas diferentes partes do mundo. As recomendações serão apresentadas na 68ª edição do encontro, no ano que vem.
Com relação ao combate da tuberculose, os estados-membros da OMS aprovaram uma resolução envolvendo prevenção, assistência e controle da doença, com metas estabelecidas a partir de 2015. A intenção é acabar com a epidemia mundial, sendo alguns dos alvos a redução de 95% das mortes por tuberculose e de 90% de novos casos da doença em 2035. Objetivos intermediários precisão ser considerados em 2020, 2025 e 2030.
A OMS avalia que, apesar de o número de contaminados estar caindo vagarosamente a cada ano, os países, de uma forma geral, estão próximos de atingir a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio de reduzir a expansão da tuberculose em 2015, reduzindo, assim, a incidência da enfermidade. O mal infectocontagioso é uma das doenças transmissíveis com maiores taxas de mortalidade no planeta. Em 2012, 8,6 milhões de pessoas ficaram doentes e cerca de 1,3 milhão morreu em decorrência de complicações ligadas à tuberculose.
Com a participação de mais de 3 mil delegados, a assembleia da OMS durará até o próximo sábado. Entre os temas que serão debatidos, estão os esforços para prevenir e controlar as doenças não transmissíveis, como diabetes e câncer; propostas para melhorar a saúde de pacientes com hepatite viral; projetos de saúde neonatal; e estratégias de melhora da nutrição maternal e de recém-nascidos. Roberto Tomas Morales Ojeda, ministro da Saúde Pública de Cuba, foi eleito presidente da assembleia.
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A OMS avalia que, apesar de o número de contaminados estar caindo vagarosamente a cada ano, os países, de uma forma geral, estão próximos de atingir a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio de reduzir a expansão da tuberculose em 2015, reduzindo, assim, a incidência da enfermidade. O mal infectocontagioso é uma das doenças transmissíveis com maiores taxas de mortalidade no planeta. Em 2012, 8,6 milhões de pessoas ficaram doentes e cerca de 1,3 milhão morreu em decorrência de complicações ligadas à tuberculose.
Com a participação de mais de 3 mil delegados, a assembleia da OMS durará até o próximo sábado. Entre os temas que serão debatidos, estão os esforços para prevenir e controlar as doenças não transmissíveis, como diabetes e câncer; propostas para melhorar a saúde de pacientes com hepatite viral; projetos de saúde neonatal; e estratégias de melhora da nutrição maternal e de recém-nascidos. Roberto Tomas Morales Ojeda, ministro da Saúde Pública de Cuba, foi eleito presidente da assembleia.