Essas bactérias se instalaram em apoios para braços, bolsos de assentos, entre outras superfícies, acrescentou a pesquisa, apresentada no encontro anual da Sociedade Americana de Microbiologia.
Para o estudo, os cientistas aplicaram os patógenos nas superfícies mencionadas, além de bandejas plásticas, botões metálicos no banheiro, cortinas de plásticos das janelas e partes em couro, fornecidos por uma companhia aérea importante.
Em seguida, expuseram as superfícies a "condições típicas de um avião" e descobriram que a SARM foi a mais duradoura, vivendo no total 168 horas, ou seja, sete dias, no bolso de um assento. A bactéria "E. coli" viveu 96 horas, isto é, quatro dias, em um apoio para braço.
"Nossa análise evidencia que as duas bactérias podem sobreviver durante dias nas superfícies estudadas, independentemente dos fluidos corporais presentes", disse o diretor da pesquisa, Kiril Vaglenov. Isto significa que "apresentam um risco de transmissão através do contato com a pele", acrescentou Vaglenov.
Os cientistas também estão realizando experiências com outras bactérias, como as que causam tuberculose, assim como métodos de limpeza que permitiriam combatê-las.