"Chamar de uma emergência global em um mundo que tem várias questões urgentes acontecendo é um grande ato", disse o doutor Keiji Fukuda, diretor-geral assistente da OMS, a jornalistas nesta quarta-feira. "Você precisa ter informação realmente sólida para dizer que esta é uma emergência global". Fukuda disse que ainda não havia prova de transmissão sustentada do vírus entre as pessoas.
Desde 2012, a MERS adoeceu mais de 500 pessoas e matou 145, principalmente no Oriente Médio. A maioria dos casos foi encontrada na Arábia Saudita, embora a doença tenha se espalhado na região e para a Ásia, Norte da África, Europa e Estados Unidos. Muitas vezes, a MERS começa com sintomas de gripe, mas pode levar à pneumonia, problemas respiratórios e, em casos graves, insuficiência renal e morte.
Alguns cientistas afirmam que, apesar de a MERS atender tecnicamente os critérios para se configurar uma emergência de saúde global, definir o vírus dessa maneira pode confundir o público.