O estudo, que abrangeu 1.644 mulheres com média de 45 anos e, das quais, 55% negras, mostrou que os níveis mais baixos de aterosclerose foram encontrados nas que tinham tido dois ou três filhos. Segundo Carlos Costa Magalhães, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), esses dados devem ser vistos com cautela, sem alarmismo.
“Isso foi uma constatação vista apenas em uma região e com um número reduzido de mulheres. Não faz sentido apavorá-las”, frisa Magalhães. Porém, mesmo diante dessa ressalva, os médicos garantem que é preciso manter diversos cuidados durante a gravidez para evitar o desenvolvimento da aterosclerose.