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As comissárias "estão preocupadas com o uniforme curto demais" que usam para trabalhar, disse o vice-presidente do FAU, Julian Yau, avaliando que a roupa pode ser causa de assédio sexual. Yau afirma que o uniforme tem sido fonte recorrente de queixas por parte da tripulação feminina desde 2011, quando foi adotado. As comissárias não exigem que todo o conjunto seja mudado: pedem apenas camisas mais folgadas, e saias menos marcadas.
"Esperamos que a Cathay faça alguma coisa a respeito", disse Yau. Segundo um estudo publicado em fevereiro, 27% dos membros da tripulação de cabine de Hong Kong foi alvo de assédio sexual durante os voos, nos últimos 12 meses.
As mulheres representam 86% dos 392 participantes da pesquisa que garantiram ter sido assediados durante as viagens. Procurada pela equipe local da AFP, a empresa Cathay Pacific ainda não se pronunciou sobre o assunto.