
saiba mais
-
Pelo fim das guerras maternas: até onde vai a liberdade das famílias para criar suas crianças?
-
Famílias têm apenas 36 minutos de 'tempo de qualidade' por dia
-
Famílias contam como conseguem frear o ritmo de consumo das crianças
-
Deixar a vida profissional para cuidar de três ou mais filhos é uma difícil decisão para a maioria das mulheres
-
Veja como casais com família grande superam variáveis financeiras

Leia a reportagem completa:
Veja como casais com famílias grandes superam variáveis financeiras
Deixar a vida profissional para cuidar de três ou mais filhos é uma decisão difícil para maioria das mulheres
Veja como casais com famílias grandes superam variáveis financeiras
Deixar a vida profissional para cuidar de três ou mais filhos é uma decisão difícil para maioria das mulheres
O peso dessa escolha vai muito além dos cálculos realizados para fechar o orçamento no fim do mês. Requer um mudança profunda no estilo de vida e uma retomada do papel mais puro e essencial da mãe no lar. É por isso que muitas delas resolveram voltar para casa e se encarregaram da formação dos filhos, hoje, em grande parte, terceirizada. “Do jeito que o mundo está, com crianças cada vez mais alienadas, é errado. Quero dar uma educação diferente para os meus filhos. Quero que eles sejam críticos, que pensem e tenham liberdade para se expor, vestir e ser como quiserem”, afirma a geóloga Munyke Romano, de 31, mãe de Anita, de 6, de Francisco, de 2, e de Aurora, de 3 meses.
Em acordo com o marido, o também geólogo Rafael Romano, de 40, Maunyke decidiu que a prioridade de sua vida seria cuidar da prole e hoje faz boa parte do trabalho em casa. Para a psicóloga Marisa Sanábria, a escolha desses casais não pode ser encarada como um retrocesso ou um recuo aos tempos de nossos avós, quando a mulher cuidava da casa e o homem saía para o trabalho. “É, sim, um desvio de rota. São pais e mães que estão fazendo uma crítica e questionando o modelo atual, que sabemos que está esgotado”, afirma Marisa. Para a especialista, essa é uma tentativa de resistir a um modelo predatório e capitalista. “É uma forma de se rebelar em relação ao que é certo e o que é errado. De ir contra certos mandatos do que é ser bem-sucedido e ter êxito”, avalia.