O nistagmo é um mal popularmente conhecido como doença dos “olhos dançantes”. A nomenclatura já explica boa parte do problema: são olhos inquietos e, por isso mesmo, incapazes de focalizar uma imagem. O paciente sofre com o movimento constante nos olhos, resultado do movimento involuntário, repetitivo e rítmico de um ou dos dois globos oculares.
Uma oscilação que impede a pessoa de enxergar direito. “Ela perde a capacidade de focar os objetos. Assim, o músculo dos olhos gira constantemente em busca dessa imagem. Além disso, o problema impede a pessoa de ver a distância, ou ela vê tudo desfocado”, esclarece o oftalmologista Hilton Arcoverde Medeiros.
A doença pode ser fruto de um problema genético ou ser adquirida ao longo da vida. Não há cura, mas em alguns casos é possível abrandar a inquietação dos olhos, especialmente se diagnosticada precocemente. Na pior das hipóteses, pode-se aprender a conviver com esses olhos que dançam e encontrar artifícios para enxergar de outra maneira.
Movimento involuntário do olho pode ser doença
Os pacientes com nistagmo, doença que não tem cura, sofrem com o movimento involuntário do músculo ocular, o que impede que eles enxerguem bem