Há quatro anos, Robert Sansonetti comprou o que acreditava ser apenas um livro divertido para seus filhos – Hat Heads (Cabeças de chapéu, em tradução livre) -, que contava a história de um homem decidido a fazer 50 chapéus para dar de presente aos amigos. A publicação, que incluía descrição detalhada para começa a tricotar, provocou uma verdadeira 'febre do tricô' na família Sansonetti.
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Mas essa não é 'apenas' a história de um pai que começa a tricotar. Sansonetti é médico obstetra há 20 anos e decidiu entregar seu gorrinho de 'teste' para a próxima mãe que atendesse.
O sorriso, a surpresa e o agradecimento da família foram tão intensos que ele resolveu dedicar parte de seu tempo livre a fazer gorrinhos para todos os bebês os quais ele acompanhasse o trabalho de parto.
Desde o início dessa aventura nos trabalhos manuais, o médico já fez mais de 200 gorrinhos. Ele tira uma foto de cada um deles, devidamente colocado na cabecinha do bebê presenteado.
O especialista conta que muitas vezes aproveita o tempo de espera entre o momento em que a mãe entra em trabalho de parto até o efetivo nascimento para adiantar as próximas peças. “Muitos hospitais já entregam às mães chapeuzinhos de tecido, principalmente nos meses mais frios, para manter o bebê aquecido. Mas o gorro padronizado não permite que a personalidade única do pequenino brilhe”, disse Sansonetti ao blog popsugar.com.
Muitas famílias passaram a dar de presente ao médico o material necessário para confeccionar os próximos gorrinhos. Assim, ele sempre recebe doações de linhas variadas, permitindo que melhore a técnica.
No blog do médico, pode-se acompanhar as fotos deste ato de carinho e proteção. E é possível observar também que a técnica de tricô do Dr. Bob, como é chamado, também evoluiu.