Pelo menos 20% da população terão urticária em algum momento da vida

Reação alérgica causa sérios transtornos físicos e emocionais

por Renata Rusky 09/04/2014 15:00

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

CORREÇÃO:

Preencha todos os campos.
Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais
Alergias de pele existem várias. Algumas coçam, ardem e incham. Outras deixam manchas temporárias ou definitivas. O incômodo é tanto físico quanto emocional. Fica difícil dormir, trabalhar e até sair de casa — ninguém gosta de se sentir feio, já que as alergias, às vezes, também atingem o rosto. A urticária pode reunir muitos desses sintomas e, pior, durar até mais de seis semanas. É nesse caso que ela é chamada de crônica.

O alergologista Luis Felipe Ensina explica que 20% das pessoas terão urticária em algum momento da vida. O mais complicado é quando ela é crônica. Nesse caso, ela mexe ainda mais com a qualidade de vida do paciente, que fica com a autoestima baixa por causa dos inchaços — comuns principalmente nas pálpebras, nos lábios e em volta deles — e cujo sono é atormentado pelo incômodo das coceiras. O paciente experimenta uma total perda de controle da própria vida e passa a não se sentir bem na pele que habita.

Mais um agravante é quando não há uma causa específica — não ser provocada por algum alimento ou medicação, por exemplo, mas ser espontânea, uma reação autoimune do corpo. Segundo Ensina, de 40% a 60% das urticárias são desse tipo. Dessa forma, fica mais difícil lutar contra a alergia. O resultado são pessoas dependentes de antialérgicos ou até mesmo de cortizona. O laboratório Novartis, atualmente, tenta a aprovação da Anvisa de um medicamento para substituir a cortizona. Trata-se de um imunossupressor.