Atentar para a saúde dos pés não deve ser uma preocupação apenas de idosos e diabéticos – mais suscetíveis a complicações – e nem de pessoas que já constataram o surgimento de alguma doença, as chamadas podopatias. Fazer um acompanhamento preventivo a cada 90 dias é importante para identificar precocemente focos de micoses e fungos, desenvolvimento de calosidades, surgimento de verrugas plantares, formação de calos e até a suscetibilidade de encravamento das unhas.
A preocupação com a base de sustentação do corpo vem aumentando, não apenas motivada pelo senso estético, mas principalmente pela importância de garantir a qualidade da pisada e o conforto para a execução das atividades diárias. Apesar disso, a necessidade de tratamento de doenças ainda lidera a busca por profissionais especializados. “Estudo realizado pelo Instituto Educacional São Camilo mostrou que de todos os nossos pacientes, 40% procuraram um podólogo para realizar tratamento preventivo e 60% para cuidar de alguma doença nos pés. Desses, 94% continuam realizando um acompanhamento preventivo”, afirma o podólogo Magno Braz Silva Queiroz, professor do Instituto Educacional São Camilo.
Entre os mais precavidos estão os diabéticos, obesos e idosos, que, segundo Magno, são pacientes que têm consciência dos problemas a que estão sujeitos. “O diabético tem perda de sensibilidade e perda circulatória que atinge principalmente os pés. Se ele tiver uma frieira que não for tratada, pode evoluir, inclusive, para amputação”, alerta. A podóloga do Instituto Mais Saúde Naiara Fernanda Souza lembra que qualquer machucado e até uma unha mal cortada podem resultar em perda de alguma parte do membro no caso desses pacientes. Para os idosos e obesos, o ato de abaixar para inspecionar e até mesmo realizar a higiene adequada pode ficar comprometido.
Para quem não está incluído nesses grupos, recorrer ao tratamento da doença já instalada ainda é a atitude mais recorrente. Os motivos para parar nas clínicas são vários. “No caso das mulheres, a onicofose é uma das doenças mais comuns. Trata-se daquele calo que surge na lateral da unha, conhecido popularmente por aquela pelinha que as mulheres amam tirar”, explica Magno. Calosidades, unha encravada, chulé e a famosa micose também lideram a lista. “A transmissão mais comum dessa micose é por meio de alicate nos salões de beleza”, alerta Naiara.
Para cada caso há uma indicação de medicamentos aplicados e periodicidade de retorno à clínica para novas intervenções. “Se for uma verruga seria a cada sete dias por conta do ciclo do vírus; micose a cada 30 dias; e hiperqueratose, aquela calosidade causada pelo atrito constante em uma região específica ocasionada por sapatos fechados, a cada 15 dias”, exemplifica o podólogo Magno. Vale lembrar que esse profissional, de formação técnica, pode inclusive verificar alguma irregularidade na pisada e a utilização de calçados impróprios. “Algumas calosidades podem ser provocadas por pisada errada. O podólogo irá indicar a visita a um fisioterapeuta, que fará a avaliação. Inclusive, pode ser uma pessoa especializada em palmilhas”, observa Magno.
O avanço dos tratamentos pode garantir o alívio do desconforto de forma praticamente imediata. “Utilizamos o laser para auxiliar na absorção dos medicamentos aplicados nos pés. Ele ajuda a potencializar a ação dos fármacos, agilizando os resultados”, afirma Naiara. Outras funções, como ação antifúngica, bactericida, anti-inflamatória e até cicatrizante, também são próprias do laser. “Para cada situação é utilizada uma frequência. É uma importante ferramenta de trabalho”, reconhece a podóloga.
TERAPIA
O pé também pode ser uma importante fonte de bem-estar para o restante do corpo. Por meio da reflexologia, são feitas massagens que vão estimular pontos específicos do pé que terão reflexo em vários órgãos. “Assemelha-se à auriculoterapia. É uma arte medicinal oriental e não é feita apenas pelo podólogo”, explica Magno. Por meio de uma avaliação do paciente são identificadas as áreas do organismo que precisam de atenção especial. “A partir daí, essa área é localizada no mapa de pontos dos pés e estimulada por meio da massagem. As sessões são muito relaxantes e já promovem bem-estar e alívio imediatos”, reconhece Magno.
Doenças mais comuns
» Micose
» Onicocriptose (unha encravada)
» Onicofose (calo na lateral da unha)
» Hiperqueratose (calo provocado por atrito constante)
» Bromidrose (chulé)
» Rachaduras
» Verruga plantar
» Frieira
A preocupação com a base de sustentação do corpo vem aumentando, não apenas motivada pelo senso estético, mas principalmente pela importância de garantir a qualidade da pisada e o conforto para a execução das atividades diárias. Apesar disso, a necessidade de tratamento de doenças ainda lidera a busca por profissionais especializados. “Estudo realizado pelo Instituto Educacional São Camilo mostrou que de todos os nossos pacientes, 40% procuraram um podólogo para realizar tratamento preventivo e 60% para cuidar de alguma doença nos pés. Desses, 94% continuam realizando um acompanhamento preventivo”, afirma o podólogo Magno Braz Silva Queiroz, professor do Instituto Educacional São Camilo.
Entre os mais precavidos estão os diabéticos, obesos e idosos, que, segundo Magno, são pacientes que têm consciência dos problemas a que estão sujeitos. “O diabético tem perda de sensibilidade e perda circulatória que atinge principalmente os pés. Se ele tiver uma frieira que não for tratada, pode evoluir, inclusive, para amputação”, alerta. A podóloga do Instituto Mais Saúde Naiara Fernanda Souza lembra que qualquer machucado e até uma unha mal cortada podem resultar em perda de alguma parte do membro no caso desses pacientes. Para os idosos e obesos, o ato de abaixar para inspecionar e até mesmo realizar a higiene adequada pode ficar comprometido.
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Para cada caso há uma indicação de medicamentos aplicados e periodicidade de retorno à clínica para novas intervenções. “Se for uma verruga seria a cada sete dias por conta do ciclo do vírus; micose a cada 30 dias; e hiperqueratose, aquela calosidade causada pelo atrito constante em uma região específica ocasionada por sapatos fechados, a cada 15 dias”, exemplifica o podólogo Magno. Vale lembrar que esse profissional, de formação técnica, pode inclusive verificar alguma irregularidade na pisada e a utilização de calçados impróprios. “Algumas calosidades podem ser provocadas por pisada errada. O podólogo irá indicar a visita a um fisioterapeuta, que fará a avaliação. Inclusive, pode ser uma pessoa especializada em palmilhas”, observa Magno.
O avanço dos tratamentos pode garantir o alívio do desconforto de forma praticamente imediata. “Utilizamos o laser para auxiliar na absorção dos medicamentos aplicados nos pés. Ele ajuda a potencializar a ação dos fármacos, agilizando os resultados”, afirma Naiara. Outras funções, como ação antifúngica, bactericida, anti-inflamatória e até cicatrizante, também são próprias do laser. “Para cada situação é utilizada uma frequência. É uma importante ferramenta de trabalho”, reconhece a podóloga.
TERAPIA
O pé também pode ser uma importante fonte de bem-estar para o restante do corpo. Por meio da reflexologia, são feitas massagens que vão estimular pontos específicos do pé que terão reflexo em vários órgãos. “Assemelha-se à auriculoterapia. É uma arte medicinal oriental e não é feita apenas pelo podólogo”, explica Magno. Por meio de uma avaliação do paciente são identificadas as áreas do organismo que precisam de atenção especial. “A partir daí, essa área é localizada no mapa de pontos dos pés e estimulada por meio da massagem. As sessões são muito relaxantes e já promovem bem-estar e alívio imediatos”, reconhece Magno.
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Fique ligado
5º Congresso Brasileiro de Podologia
De 3 a 5 de maio, durante o evento Estética in Rio, realizado no Rio de Janeiro
Informações:
www.esteticainrio.com.br e
0800-887-1618
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