Uma em cada 68 crianças americanas tem autismo, de acordo com as últimas estimativas reveladas nesta quinta-feira pelas autoridades de saúde, o que representa um aumento de 30% em comparação com os números de 2012. Há dois anos, uma em cada 88 crianças sofria transtornos do espectro autista (ASD), segundo o informe dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
As estimativas desta quinta-feira indicam que uma criança em cada 68, ou 14,7 crianças por mil, apresenta esta síndrome. A distribuição geográfica do número de crianças autistas é irregular: de uma criança a cada 175 no Alabama (sul), a uma criança a cada 45 em Nova Jersey (nordeste).
De acordo com estes números, o autismo é quase cinco vezes mais comum em meninos do que meninas, com um menino a cada 42 meninas de um total de 189. Há mais crianças brancas do que negras ou hispânicas afetadas pelo autismo, segundo o relatório do CDC.
O estudo mostra que a proporção de crianças autistas com um coeficiente intelectual (QI) mais elevado aumentou. Cerca de metade dos jovens com autismo têm um QI médio (85) ou mais alto. Uma década atrás, a proporção era de apenas 30%. O relatório também revela que a maioria das crianças com autismo são diagnosticados após quatro anos de idade, embora a síndrome possa ser detectada a partir dos dois anos.
"Temos que fazer mais para diagnosticar crianças antes", diz Coleen Boyle, diretor do Centro Nacional de Defeitos Congênitos e Deficiências do Desenvolvimento dos CDC. "A detecção precoce do autismo é a ferramenta mais eficaz que temos para fazer a diferença na vida dessas crianças", garante.
As estimativas desta quinta-feira indicam que uma criança em cada 68, ou 14,7 crianças por mil, apresenta esta síndrome. A distribuição geográfica do número de crianças autistas é irregular: de uma criança a cada 175 no Alabama (sul), a uma criança a cada 45 em Nova Jersey (nordeste).
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"Temos que fazer mais para diagnosticar crianças antes", diz Coleen Boyle, diretor do Centro Nacional de Defeitos Congênitos e Deficiências do Desenvolvimento dos CDC. "A detecção precoce do autismo é a ferramenta mais eficaz que temos para fazer a diferença na vida dessas crianças", garante.