"Temos muitas esperanças de que o método permita detectar mais casos precoces (...) em uma fase na qual o câncer ainda pode ser tratado ou detido", declarou uma médica do hospital universitário de Sahlgrenska em Gotemburgo, Karolina Jabbar, segundo o comunicado.
"É como uma endoscopia comum, com a diferença de que um tubo emite ultrassons e permite ver o órgão muito melhor para extrair o líquido", explicou a pesquisadora à AFP.
"Graças a este método de análise, é possível determinar em que fase está o câncer", acrescentou.
Este procedimento, que permite limitar o uso da cirurgia, pode começar a ser utilizado em um prazo máximo de cinco anos.
O câncer de pâncreas tende a se expandir rapidamente pelo corpo e é particularmente letal, já que em muitos casos só é descoberto depois de ter se espalhado.
Os pacientes que não recebem tratamento norlmalmente morrem entre três e seis meses depois e a taxa de sobrevivência de cinco anos depois é de apenas 4%.