Saúde

Anvisa proíbe comercialização de 21 substâncias consideradas drogas alucinógenas e estimulantes

Até agora, 68 substâncias, entre as quais a heroína e a cocaína, integravam a lista. Após reunião nesta terça-feira, mais 21 passaram a fazer parte da relação, totalizando 89 substâncias de uso proibido no país

Agência Brasil

A lista completa das 89 substâncias consideradas de uso proibido deve ser publicada nesta quarta-feira
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu ampliar a lista de substâncias de uso proibido no Brasil. Até agora, 68 substâncias, entre as quais a heroína e a cocaína integravam a lista. Após reunião da diretoria colegiada nesta terça-feira, mais 21 passaram a fazer parte da relação, totalizando 89 substâncias de uso proibido no país.


O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, explicou que o pedido de revisão da lista foi feito pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de Santa Catarina. Ainda segundo Barbano, a maior parte das substâncias que integram o levantamento tem efeito alucinógeno e estimulante e incide diretamente sobre o sistema nervoso central.

“Quando apreendidas, são consideradas substâncias de trânsito ilícito. A comercialização, o porte ou a utilização são considerados crime”, ressaltou Barbano. Uma das substâncias incluídas é a metilona, um alucinógeno sintético estimulante semelhante ao ecstasy. Outra substância que teve o uso proibido foi a metoxetamina, droga recreativa com efeitos estimulantes.

A lista completa das 89 substâncias consideradas de uso proibido deve ser publicada amanhã (19), no Diário Oficial da União, e será disponibilizada também no site da Anvisa. A última atualização da lista havia sido feita pela agência em 2012.