saiba mais
-
Aumentar 1,5 km no deslocamento diário ajuda a proteger o coração
-
Beber café faz bem ao coração
-
Pesquisadores brasileiros criam coração provisório para pacientes que aguardam transplante
-
Dias frios prejudicam o coração
-
Descoberta sobre células cardíacas adolescentes pode revolucionar os tratamentos de doenças congênitas
-
Cientistas desenvolvem protótipo que permite a realização de exames complexos
-
Cientistas criam capa de silicone que monitora o coração
“Mas o coração não é o alvo mais frequente de metástases”, complementa Noedir Antônio Groppo Stolf, cirurgião cardiovascular do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e professor emérito da Faculdade de Medicina da USP. “Pode acontecer em alguns casos em que a doença está mais avançada ou de alguns cânceres no rim e nos órgãos genitais, em que ele cresce pela veia cava”, continua. Diferentemente de outras cardiopatias, o tumor cardíaco não escolhe suas vítimas de acordo com a idade ou com os hábitos de vida. “Os metastáticos ocorrem mais em idosos. Mas os primários podem acometer qualquer pessoa, especialmente adultos jovens”, constata Stolf.
O que não necessariamente é motivo de pânico: se o tumor for benigno e tiver localização fácil, como acontece na maioria dos casos, uma cirurgia quase sempre é suficiente para corrigir o problema sem deixar sequelas. “O procedimento é curativo na maioria dos casos e uma recidiva não é comum. Se o tumor for maligno e recidir, às vezes, é necessário quimioterapia e radioterapia, mas o resultado não costuma ser bom”, diz o especialista. Os sintomas podem variar de falta de ar e perda da capacidade física até uma embolia ou um derrame, causados por um fragmento do tumor solto na circulação. Mas casos assintomáticos não são raros. O diagnóstico é feito por exames de imagem de rotina, pedidos normalmente em checapes, como o ecocardiograma e a tomografia.