Quando há uma compressão dos nervos da região, acontece a chamada síndrome da cauda equina. Ao sentir os primeiros sintomas, que incluem incontinência urinária e fecal e sentimento de anestesia na área interna das coxas, o ideal é que o paciente se dirija o mais rápido possível ao hospital. Sem tratamento, o quadro pode evoluir para danos neurológicos parciais ou até completos, com baixa possibilidade de recuperação do paciente.
O diagnóstico da síndrome é feito com exame clínico associado a ressonância magnética, que mostra onde está acontecendo e o que é responsável pela compressão. “Outros exames usados nesse caso são a eletroneuromiografia, o exame do líquor (o líquido da coluna que revela se há infecção) e até a biópsia retal pode ser necessária”, explica Cláudia. O diagnóstico diferencial é importante, uma vez que os sintomas podem ser confundidos com os de uma lesão medular ou de cone, ou com alguns tipos mais raros de neuropatias.
O mais importante é descomprimir o nervo. O tratamento depende muito de qual é a razão da compressão. Infecções, por exemplo, podem ser tratadas com medicamentos; já tumores inoperáveis exigem radioterapia de urgência para diminuir seu tamanho. Na maioria dos casos, o tratamento é cirúrgico. A recuperação depende do nível de comprometimento do nervo, que pode apresentar desde sequelas leves a danos permanentes.