Para Rubens Gagliardi, vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia, uma das formas de reduzir os números é a prevenção dos fatores de risco. “Ainda falta, no Brasil, uma campanha de conscientização para mudar hábitos e evitar o AVC”, lamenta o médico. O desconhecimento dos sintomas da doença também leva a complicações, já que o paciente, muitas vezes, negligencia o mal que deve ser tratado tão logo dê sinais. “O tratamento para desfazer o coágulo é indicado em, no máximo, quatro horas e meia após o AVC. O ideal é que seja menos tempo que isso, já que a resposta terapêutica é completamente diferente quando a medicação é dada logo após os sintomas.” Para um atendimento imediato, no entanto, é preciso reconhecer as manifestações do derrame, que podem ser confundidas com a de outros males.
