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A pesquisa inclui o uso de álcool e tabaco, além de outras drogas lícitas e ilícitas. Para responder, não é necessário ser usuário de drogas e as perguntas incluem a preocupação dos participantes com parentes e amigos, por exemplo, e também a postura diante da descriminalização de algumas substâncias e as estratégias de redução de danos.
Um dos focos está no consumo de álcool – na edição de 2012, a maioria dos respondentes com hábitos que indicavam dependência severa responderam que consideravam seu consumo igual ou menor que a média.

O levantamento abrange perguntas sobre o uso de drogas no último ano, no último mês e semana, a idade de início do consumo e como foi feita a compra da substância. Mas questiona também sobre atividades profissionais, opinião sobre a realização de exames de rastreamento em empresas, bem como hábitos de lazer e relações sociais. Algumas substâncias estimulantes e anfetaminas são tratadas no questionário por seus apelidos, como noz moscada e sálvia.
O GDS é uma iniciativa que existe há mais de dez anos, liderada pelo Kings College, de Londres. Há três anos, o levantamento passou a incluir outros países e o Brasil entrou para a lista após dados da ONU apontarem o crescimento do uso de estimulantes no país.
Os resultados devem ser divulgados em março de 2014.
Lenad

A Universidade já realizou outros três levantamentos, demonstrando inclusive que o Brasil era o segundo consumidor mundial de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos. Os pesquisadores apostam, no entanto, que o projeto GDS será mais abrangente, por ser feito pela internet, de forma anônima; e não por meio de entrevistas. Quase 80 mil pessoas já responderam ao questionário em todo mundo. Para que um país seja incluído na análise dos resultados, são necessários no mínimo cinco mil participantes.