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Segundo eles, a contagem pode ser feita de forma confiável, rápida e barata para mulheres com a doença em estágio inicial ou avançado. “Nossos experimentos demonstram uma associação entre altas contagens de TIL e melhora da sobrevida em mulheres com câncer de ovário, e são consistentes com as observações anteriores de que a resposta imune contra o câncer de ovário é um fator prognóstico significativo e independente”, confirma o autor principal do trabalho, Jason Bielas, membro associado da Divisão de Ciências da Saúde Pública Fred Hutch. No artigo publicado hoje na revista científica Science Translational Medicine, Bielas conta que o rastreamento desses glóbulos brancos foi feito por meio da obtenção de informação genética de proteínas que ficam na superfície deles.
Eles testaram a técnica, nomeada QuanTILf, em amostras de tumores ovarianos de 30 indivíduos. A QuanTILf digitaliza a sequência única de DNA de células T, ou o “código de barras” delas, para determinar quantas e quais tipos estão presentes. Foram avaliados os níveis de TILs nos tecidos e os resultados já conhecidos de sobrevivência das voluntárias. Ao cruzar essas informações, os pesquisadores descobriram que os números mais elevados TIL estão correlacionados com melhor sobrevida. O percentual de TILs foi aproximadamente três vezes maior para as pacientes com taxa de sobrevivência de mais de cinco anos em comparação àquelas com uma taxa menor que dois anos, por exemplo. Dessa forma, a técnica de amplificação do DNA teria o potencial de predizer a resposta ao tratamento, a recorrência do câncer e a sobrevida de maneira mais eficaz que os métodos atuais.