A prática de quebrar um comprimido pela metade para alcançar a dose prescrita pelo médico faz parte da rotina de milhares de brasileiros, mas o que muitos não sabem é que isso pode prejudicar o tratamento ou expor o paciente a uma superconcentração do remédio, deixando-o vulnerável a efeitos tóxicos.
Estudo divulgado recentemente pela Universidade Católica de Pelotas, no Rio Grande do Sul, reforçou o alerta sobre a prática, ao analisar o diurético mais receitado para hipertensão no país. Durante os testes, foram partidos 750 comprimidos. Em nenhum deles as duas metades tinham a mesma quantidade do princípio ativo (substância que age no organismo).
A diferença, de acordo com a pesquisa, chegou a 15%, ou seja, um dos pedaços faz menos efeito que o outro. Para a farmacêutica magistral e presidente da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais – Regional Minas, Andréa Vilela, a pesquisa reforça outros estudos feitos em laboratórios. “A quebra é desaconselhável em qualquer caso mesmo quando o medicamento for fabricado com um sulco para facilitar a partição. A posologia (indicação de doses) acaba comprometida no momento da quebra”, diz.
Estudo divulgado recentemente pela Universidade Católica de Pelotas, no Rio Grande do Sul, reforçou o alerta sobre a prática, ao analisar o diurético mais receitado para hipertensão no país. Durante os testes, foram partidos 750 comprimidos. Em nenhum deles as duas metades tinham a mesma quantidade do princípio ativo (substância que age no organismo).
A diferença, de acordo com a pesquisa, chegou a 15%, ou seja, um dos pedaços faz menos efeito que o outro. Para a farmacêutica magistral e presidente da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais – Regional Minas, Andréa Vilela, a pesquisa reforça outros estudos feitos em laboratórios. “A quebra é desaconselhável em qualquer caso mesmo quando o medicamento for fabricado com um sulco para facilitar a partição. A posologia (indicação de doses) acaba comprometida no momento da quebra”, diz.