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Segundo a conselheira da OMS/OPAS para HIV e doenças sexualmente transmissíveis Monica Alonso, o apoio político e os movimentos da sociedade civil resultaram na melhora do tratamento. “Uma das descobertas mais interessantes é a forma como todos os países estão avançando muito no que diz respeito ao fornecimento de medicamentos para mais e mais pessoas na região e como eles estão usando uma abordagem de saúde pública para fazer isso”, avalia.
Sete países alcançaram uma cobertura universal (maior de 80%): Argentina, Barbados, Brasil, Chile, Cuba, Guiana e México. Onze estavam perto de alcançá-la em 2012, com cobertura próxima ou maior que 70%, como Peru, Paraguai e Venezuela. Seis países (Argentina, Belize, Bolívia, Costa Rica, Equador e Honduras) se destacam no fornecimento de antirretrovirais em uma fase mais precoce da infecção pelo HIV.
O Brasil é citado como referência com planos de adotar em breve o regime de “test-and-treat”, política pela qual será oferecida a medicação para qualquer pessoa diagnosticada com o HIV independentemente da contagem dos anticorpos típicos da doença (linfócitos T-CD4).
Para Alonso, no entanto, a região ainda tem alguns desafios que dificultam alcançar os níveis de países desenvolvidos, como o foco nas populações-chave, a redução do estigma, o acesso ao diagnóstico precoce. Ela cita ainda a disponibilidade de cuidados em tempo útil e com qualidade, maximizando a retenção do tratamento capaz de reduzir a carga viral para níveis indetectáveis.