De acordo com a análise, o polêmico medicamento contra o diabetes aumenta tanto quanto os outros os riscos cardiovasculares.
Com isso, a FDA ratifica as recomendações de um comitê de 26 especialistas de 6 de junho passado, que havia se pronunciado sobre o medicamento fabricado pelo laboratório britânico GlaxoSMithKline.
"Nossa decisão reflete os conhecimentos científicos mais recentes em relação aos riscos e benefícios desse medicamento", declarou em um comunicado a diretora do Centro de Pesquisa e Avaliação de Fármacos da FDA, doutora Janet Woodcock.
"Diante desses novos resultados (do teste clínico), nossa preocupação diminuiu consideravelmente, o que nos leva a pedir a suspensão de algumas restrições para prescrever esse medicamento", acrescentou.
As restrições sobre o Avandia, lançado no mercado em 1999, haviam sido aplicadas pela FDA em 2010, o que reduziu fortemente suas vendas.
Durante anos, o grupo defendeu a alta confiabilidade de seu medicamento, que chegou a ser o mais vendido no mundo, com receita de mais de US$ 3 bilhões anuais.
As vendas do Avandia começaram a cair em 2007, depois que os pesquisadores estabeleceram um possível vínculo entre esse remédio e um maior risco de problemas cardiovasculares, de acordo com testes clínicos.
Passados três anos de debates, a FDA resolveu limitar seu uso em 2010, mesmo ano em que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) decidiu retirar o Avandia do mercado europeu.