Curso de reiki para crianças devolve o equilíbrio corporal e emocional

Katharina Lacerda, de 31 anos, não podia nem tomar banho de portas fechadas, porque seus três filhos tinham medo de que ela não voltasse mais. Se fosse buscar algo na cozinha, o trio ia atrás. Com medos e inseguranças inexplicáveis, Pedro, de 6 anos, e os gêmeos Davi e João, de 3, passaram a se tornar cada vez mais dependentes e inseguros. “Procurei tratamento convencional com uma psicóloga, mas os resultados eram lentos demais perto da crise que eles viviam”, conta. Segundo a mãe, a salvação veio com o reiki infantil, que, no equilíbrio de energias, devolveu a alegria à família. “Nunca mais me deram trabalho”, assegura.


Cada vez mais procurado por aqueles que querem seus filhos mais saudáveis, o reiki em crianças, segundo explica a reikiana Arleime Fogaça, é uma forma de recarregar as energias que os pequenos perdem por muitos motivos. “Hoje, temos nossas crianças viciadas nos estímulos da televisão e do computador. Comem, na maioria das vezes, comida de propaganda. E sofrem de estresse. A ideia é fazer com que recuperem a energia”, comenta.

Sempre interessada no reiki, Arleime esclarece que trata-se de energia cósmica universal, que, na física quântica, se explica como fóton. “O ser humano é capaz de atrair, como imã, boas energias”, comenta a especialista. Em 1994, ela foi para o Tibete e voltou de lá com a técnica quantum OR, para a qual, segundo ela, há uma captação mais alta de energia. Com o método, ela aplica sessões em adultos e tem feito cursos exclusivos de autoaplicação em crianças. “Os pequenos passam a ser canais de geração de energia. Durante o curso, que dura um dia, eles aplicam em si, nos colegas e nos pais”, diz.

Arleime diz que muitas vezes crianças com dificuldades de aprendizado ou com problemas de saúde conseguem melhorar a ansiedade e a concentração com o reiki, que é voltado para recarregar as energias, trazendo um equilíbrio corporal e espiritual,. Foi o que ocorreu com João Pedro Portugal, de 10. Como muitas crianças de hoje, ele foi diagnosticado com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, o famoso TDAH. Não ia bem na escola e andava um pouco irritado no dia a dia. “O reiki já tinha mudado meu astral e procurei o método para ajudar meu filho. Ele ficou mais reflexivo e mais tranquilo. Hoje, tem notas altas na escola e não tenho dúvidas de que 70% disso se devem à técnica”, comemora a mãe de João, a administradora Valdejaine Portugal.

Para as crianças, a especialista diz que o programa tem como objetivo apoiar o desenvolvimento e o fortalecimento das capacidades sensíveis e harmônicas; melhorar a convivência familiar e social; aumentar a autoestima, confiança, saúde integral, concentração e o amor próprio. “Nossas crianças precisam despertar seus dons energéticos, seus talentos iluminados, e ter como vencer os medos. Relembramos e praticamos com as crianças o conceito do amor que realiza e está dentro de nós. Podemos buscar esse amor praticando meditação, por meio dos símbolos do reiki, ouvindo mais a voz do coração.”

DE DENTRO PARA FORA
Ela diz ainda que o reiki é capaz até de rejuvenescer. “Inclusive, é uma técnica oficializada pelo Ministério da Saúde. As pessoas têm condições de gerar essa energia e passar a trabalhar suas questões de dentro para fora”, afirma, acrescentando ser muito fácil a autoaplicação. “Digo às crianças e também aos adultos que podemos fazer os exercícios quando estamos a caminho da escola, dentro de vans, por exemplo.” Arleime destaca que o objetivo do ser humano é gerar a sua energia. “Os bons hábitos e a alimentação também ajudam.”

Para Katharina Lacerda, foi um milagre o que a técnica foi capaz de fazer na sua casa. Apesar de não conseguir mais manter a autoaplicação que as crianças aprenderam, ela conta que, uma vez que a energia foi trabalhada com eles como bola de luz, eles interagiram e participaram muito do curso. “No mesmo dia, eles voltaram para casa muito mais tranquilos, mas achei que era resultado de um dia agradável que tiveram. Mas, com o passar do tempo, vi que eles realmente tinham mudado. Houve um despertar deles para essa consciência de que são senhores dos próprios medos, de que têm condições de se acalmarem. Para se tratar, não precisa ser de fora para dentro, mas principalmente de dentro para fora”, conclui.