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No entanto, essa reação é exagerada e sem trégua. “A dor neuropática não tem função protetora. Ela existe quando há uma lesão estrutural ou funcional da via que transmite o sinal de dor ao córtex cerebral”, explica o ortopedista Douglas Kenji Narazaki, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). O resultado é uma sensação dolorosa persistente e aparentemente inexplicável, mas que pode esconder outros problemas, como diabetes, lesões no sistema nervoso central e até infecções. O mal, se não tratado, também afeta a qualidade de vida e compromete o equilíbrio emocional do paciente.