Tratar portadores de HIV logo após a infecção tem uma boa relação custo-benefício no longo prazo, destacou um estudo publicado esta quarta-feira e que se concentrou na África do Sul e na Índia.
O estudo, publicado no New England Journal of Medicine, analisou a relação econômica de oferecer terapia com antirretrovirais (TAR) aos soropositivos antes que sua carga viral fique alta demais.
Nos primeiros cinco anos, os resultados demonstraram que 93% dos pacientes que tomaram TAR sobreviveram, enquanto no grupo em que o tratamento foi tardio, 83% sobreviveram.
A expectativa de vida do grupo de tratamento precoce também foi mais longa, quase 16 anos, mais que os 14 anos pelo grupo de tratamento tardio.
Embora os cientistas já tenham determinado que o tratamento precoce do HIV tem muitos benefícios, seu custo - cerca de US$ 23.000 por ano, segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC) - permanecia uma questão preocupante ao se considerar a ampliação do tratamento precoce para as populações de países com renda baixa e média.
Ao projetar os custos de tratamento ao longo do tempo e prestar contas dos efeitos de uma saúde melhor com menos infecções, os cientistas descobriram os benefícios econômicos de longo prazo nos dois tipos de países.
"Em resumo, o tratamento precoce com TAR (terapia de antirretrovirais) é uma situação em que todos ganham: os pacientes infectados com o HIV têm vidas mais saudáveis, seus parceiros ficam protegidos do HIV e o investimento é excelente", afirmou a co-autora do estudo, Rochelle Walensky, do Hospital Geral de Massachusetts.
"Este estudo fornece uma resposta crítica para uma questão política urgente", acrescentou.
Os cientistas decidiram se concentrar na África do Sul e na Índia porque estes países têm os registros mais elevados de pessoas com HIV entre os nove estudados em um teste clínico conhecido como HIV Prevention Trials Network (HPTN) 052.
O teste mostrou que o tratamento preventivo reduziu dramaticamente os riscos de transmissão viral e também diminuiu substancialmente o desenvolvimento de infecções como a tuberculose em pacientes soropositivos.
A África do Sul e a Índia também serviram como amostras dos países de renda média e baixa, onde persistem as dúvidas sobre quando tratar pessoas com HIV.
O tratamento precoce com antirretrovirais foi definido quando a terapia começou com a contagem de células T CD4+ variando entre 350 e 550 por milímetro cúbico e tardia, quando a terapia começou com a contagem de CD4+ abaixo de 250 por milímetro cúbico.
"Nós descobrimos que a TAR melhorou substancialmente a taxa de sobrevida dos pacientes infectados, reduziu enormemente a taxa de transmissões precoces de HIV e forneceu um excelente retorno do investimento", concluiu o estudo.
"Agora que sabemos que o tratamento precoce com TAR não só melhora os resultados clínicos e preventivos, mas também é um grande investimento, precisamos redobrar os esforços internacionais para fornecer ART para qualquer pessoa infectada com HIV que possa se beneficiar dele", disse Walensky.
O estudo, publicado no New England Journal of Medicine, analisou a relação econômica de oferecer terapia com antirretrovirais (TAR) aos soropositivos antes que sua carga viral fique alta demais.
Nos primeiros cinco anos, os resultados demonstraram que 93% dos pacientes que tomaram TAR sobreviveram, enquanto no grupo em que o tratamento foi tardio, 83% sobreviveram.
A expectativa de vida do grupo de tratamento precoce também foi mais longa, quase 16 anos, mais que os 14 anos pelo grupo de tratamento tardio.
Embora os cientistas já tenham determinado que o tratamento precoce do HIV tem muitos benefícios, seu custo - cerca de US$ 23.000 por ano, segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC) - permanecia uma questão preocupante ao se considerar a ampliação do tratamento precoce para as populações de países com renda baixa e média.
Ao projetar os custos de tratamento ao longo do tempo e prestar contas dos efeitos de uma saúde melhor com menos infecções, os cientistas descobriram os benefícios econômicos de longo prazo nos dois tipos de países.
"Em resumo, o tratamento precoce com TAR (terapia de antirretrovirais) é uma situação em que todos ganham: os pacientes infectados com o HIV têm vidas mais saudáveis, seus parceiros ficam protegidos do HIV e o investimento é excelente", afirmou a co-autora do estudo, Rochelle Walensky, do Hospital Geral de Massachusetts.
"Este estudo fornece uma resposta crítica para uma questão política urgente", acrescentou.
Os cientistas decidiram se concentrar na África do Sul e na Índia porque estes países têm os registros mais elevados de pessoas com HIV entre os nove estudados em um teste clínico conhecido como HIV Prevention Trials Network (HPTN) 052.
O teste mostrou que o tratamento preventivo reduziu dramaticamente os riscos de transmissão viral e também diminuiu substancialmente o desenvolvimento de infecções como a tuberculose em pacientes soropositivos.
A África do Sul e a Índia também serviram como amostras dos países de renda média e baixa, onde persistem as dúvidas sobre quando tratar pessoas com HIV.
O tratamento precoce com antirretrovirais foi definido quando a terapia começou com a contagem de células T CD4+ variando entre 350 e 550 por milímetro cúbico e tardia, quando a terapia começou com a contagem de CD4+ abaixo de 250 por milímetro cúbico.
"Nós descobrimos que a TAR melhorou substancialmente a taxa de sobrevida dos pacientes infectados, reduziu enormemente a taxa de transmissões precoces de HIV e forneceu um excelente retorno do investimento", concluiu o estudo.
"Agora que sabemos que o tratamento precoce com TAR não só melhora os resultados clínicos e preventivos, mas também é um grande investimento, precisamos redobrar os esforços internacionais para fornecer ART para qualquer pessoa infectada com HIV que possa se beneficiar dele", disse Walensky.