O sucesso do programa paulista se deve a uma estratégia específica feita no estado e ao programa nacional, que determina, por lei, o acesso universal a terapia antirretroviral, segundo avaliação da coordenadora do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo, Rosa Alencar.
“Além dos medicamentos ao longo dos anos, uma das explicações do sucesso, a diferença que o programa tem, quando comparado com outros estados, é a estruturação de uma rede de serviços especializados”, destacou.
De acordo com a coordenadora, são duzentos serviços de assistência especializada para tratamento das pessoas vivendo com HIV, em 145 municípios paulistas. Nos centros, além de médicos infectologistas e especialistas, há psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e outros profissionais que apoiam o tratamento.
Os primeiros casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) no Brasil surgiram no início da década de 80, em São Paulo. Hoje, os grupos mais afetados pela doença são jovens, gays e travestis, profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis e a população carcerária.