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Século 21 reserva um mundo altamente tecnológico, mas preocupado com relações interpessoais
Paradoxo das redes sociais: comunicação instantânea possibilita individualismo narcisístico
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O sistema operacional para dispositivos móveis Android e o para computadores Linux são exemplos de open source. “O open source não ocorre com um monte de programadores malucos. São pessoas físicas e empresas que procuram dar sua contribuição aos softwares que foram disponibilizado”, afirma Boris Kuszka, diretor dos arquitetos de solução da Red Hat. De acordo com ele, quando o consumidor opta por um produto que é desenvolvido com um software open source, jamais estará preso a somente um fabricante.
Os softwares open source, que antes eram um laboratório de experiências, hoje se tornaram uma alternativa para os CEOs das grandes empresas, que podem diminuir custos e agilizar projetos a partir de soluções tecnológicas que seguem em constante evolução. “Isso acaba impactando de forma transparente o usuário e, também, diminuindo o custo geral dos produtos.” Marcas como IBM, HP e Cisco são beneficiárias de projetos envolvendo essa ideia.
Conhece o pinguim?
Trata-se de um sistema operacional criado pelo finlandês Linus Torvalds. Ele é o que se chama kernel: o núcleo responsável pela integração entre dispositivos de hardware (parte física) e software (programas). Sendo ele open source e grátis, qualquer pessoa ou empresa pode unir seus softwares para criar um sistema operacional customizado. Seu símbolo é um pinguinzinho.
Dr. Google e o progresso da ciência
Até mesmo a saúde se beneficia com os softwares open source. No site opensource.com, que reúne essas iniciativas, ela é um dos seis pontos definidores do movimento. A evolução tecnológica, tão intrínseca ao desenvolvimento da medicina, chega ao ponto de ter nas redes sociais mais um eixo de benefício para a relação entre os pacientes e os médicos. O neurologista Hélio Teive afirma que a velocidade de troca na informação facilitou muito a capacidade de divulgar trabalhos científicos. “Hoje, com a internet, podemos montar uma aula em uma noite, pesquisando nos locais certos”, explica. Até mesmo o fenômeno do Dr. Google, quando os pacientes já chegam munidos de um sem-número de informações sobre a enfermidade que podem ter é, para ele, um avanço. “Isso melhora nossa capacidade de nos comunicarmos porque o paciente entende melhor a situação. Mas, claro, há os riscos, já que qualquer pessoa pode oferecer serviços que não existem se valendo do desespero de alguém com um problema de saúde grave”, alerta.
Um clique na educação
Listamos abaixo quatro fontes confiáveis de educação on-line
- iTunes U
- Coursera
- Fundação Getúlio Vargas
- opensource.com