Cerca de 94% dos associados aos planos de saúde no Brasil vivem nos 1.900 municípios com Índice de Desenvolvimento Humano por Municípios (IDHM) alto ou muito alto, que concentram 70% da população nacional. Os outros 6% estão distribuídos nas 3.600 cidades com IDHM médio ou baixo, e representam 30% da população. Os números são de uma pesquisa feita pela Federação Nacional de Saúde Suplementar.
O índice de 2010, divulgado em julho deste ano pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, avalia a qualidade de vida da população por meio de características de renda, educação e longevidade.
saiba mais
-
Mulheres grávidas atendidas pelo SUS têm mais chances de desenvolver depressão pós-parto, aponta pesquisa
-
Acesso de mulheres entre 50 e 69 anos ao exame de mamografia pelo SUS aumenta 37%
-
Senado aprova projeto que prevê parto humanizado pelo SUS
-
Plano de saúde aparece em terceiro lugar na lista de desejos de brasileiros
-
Brasil fará seis remédios para artrite e câncer
-
Piora o atendimento médico por meio dos planos de saúde, indica pesquisa
De acordo com o levantamento da federação, que representa as operadoras de planos de saúde, nove dos dez estados com maior taxa de cobertura de planos de saúde registraram a melhor esperança de vida. Nestes estados, a população vive, em média, 75,6 anos, enquanto no grupo restante, a média de vida da população gira em torno de 72,5 anos.
De acordo com o diretor-executivo da entidade, José Cechin, a amplitude da cobertura dos planos de saúde tem relação direta com a renda e a educação, que são indicadores usados no cálculo do IDHM. “Quem tem plano de saúde? São pessoas que tem renda [mais alta]. E geralmente a renda está associada à escolaridade [quanto mais escolaridade mais renda]. Onde há alta renda há alta cobertura de planos de saúde”, disse Cechin.