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Jane Dullius explica também que falar em dança é abordar algo muito abrangente. “Temos muitos estilos. É difícil afirmar qual o melhor tipo de dança para emagrecer, acho que é importante a adesão da pessoa.” Apesar disso, afirma que as danças mais agitadas, como algumas de salão e os ritmos caribenhos, têm maior gasto calórico por serem mais aeróbicas. As que exigem maior grau técnico e de sustentação do corpo, como o jazz, o balé e o pole dance, ajudam também com a resistência e o fortalecimento muscular de algumas áreas do corpo.
Mas, para a professora de licenciatura em dança Ana Carolina Mendes, do IFB, há outro ponto positivo. “Para mim, o maior benefício é a integração entre o corpo e a afetividade, o emocional. E disso vêm vários benefícios, inclusive o emagrecimento.” Foi o que aconteceu com Lary quando voltou a dançar. “Eu estava gordinha e abalada por causa do fim de relacionamento. A dança me ajudou não só na questão física, mas também na emocional.”
Outro ponto importante é a socialização entre os participantes. Priscila Pereira Marques, de 28, começou a dançar zouk há quatro anos, mas não para emagrecer. “Queria acabar com o medo que tinha de interagir com as pessoas.” Mas, desde então, já perdeu 2kg. “Não posso dizer que foi só devido à dança, já que também faço outros exercícios físicos, mas ajudou, pois tenho dançado quatro vezes por semana e é o que eu mais gosto de fazer.”
Lary, hoje com 64kg, afirma que quer chegar aos 58kg. “Mas pretendo fazer isso aliando dança e alimentação.” A professora Jane Dillius reforça: “O fator música pode ser um excelente elemento para favorecer a adesão à atividade física, pode ser mais interessante do que o batidão da academia, e ainda é muito divertido”, afirma.