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As causas são variáveis, entre elas, problemas respiratórios crônicos, como sinusites e rinites, além de uma evolução da otite comum. A doença também pode surgir de processos agudos, como resfriados, ou de qualquer outro fator que impeça a entrada de ar na cavidade da orelha.
O otorrinolaringologista Caio Athayde Neves explica que o problema pode passar despercebido, pois seus sintomas são inespecíficos. Em crianças, o processo é ainda mais complicado. Como os sintomas incluem perda da capacidade auditiva e uma pressão no ouvido, elas podem não perceber o incômodo, achando que é normal. A falta de dor e de febre dificulta ainda mais a identificação da doença nos mais novos, que são também os mais atingidos. “Cerca de 20% a 40% das crianças apresentam a otite com efusão”, estima Caio.
Em alguns casos, em crianças e adultos, o problema desaparece por si só, pois o próprio organismo absorve o excesso de secreção. Se o incômodo persistir, é importante procurar um médico, pois, dependendo da evolução da disfunção, além do tratamento comum com anti-inflamatórios e antibióticos, pode ser necessária intervenção cirúrgica.