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A mamografia é o instrumento que permite a detecção precoce do câncer, pois mostra lesões em fase inicial, ainda muito pequenas, medindo milímetros. O Instituto de Câncer (Inca) recomenda que o exame seja feito a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo recomendação médica.
Segundo o Inca, o de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado precocemente, os resultados são razoavelmente bons.
No total, foram feitos 4,4 milhões de mamografias pelo SUS, representando um crescimento de 26% em relação a 2010. Em 2012, o Ministério da Saúde investiu R$ 92,3 milhões para aumentar o acesso ao exame.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama são altas, segundo o Inca, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. No Brasil, este câncer é a segunda maior causa de morte de mulheres.
Antes dos 35 anos, a doença é relativamente rara. Acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Em 2010, morreram 12.705 mulheres e 147 homens em decorrência do câncer de mama. Em 2011, foram 13.225 mortes pela doença.
Segundo o Inca, evitar a obesidade, por meio de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos, são recomendações básica para prevenir o câncer de mama, pois o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença. Segundo o instituto, a ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, é contra-indicada, pois é fator de risco para esse tipo de tumor, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos.
Como sintomas, o Inca alerta que podem surgir alterações na pele que recobre o seio, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante a casca de laranja. Secreção no mamilo também é um sinal de alerta. O sintoma do câncer palpável é o caroço no seio, que pode ser acompanhado ou não de dor. Podem também surgir nódulos perceptíveis na axila.
Embora a hereditariedade seja responsável por apenas 10% do total de casos, mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) tiveram a doença antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver o câncer. A recomendação do Inca é que esse grupo deve ser acompanhado por médico a partir dos 35 anos.