saiba mais
-
Vacina brasileira contra dengue começa a ser testada no país em outubro
-
Brasil vai começar a testar vacina contra dengue em humanos
-
Idosos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue
-
Teste de vacina contra a dengue mostra eficácia de 88% em caso hemorrágico
-
Cem pessoas emprestarão seus corpos a estudo para melhorar saúde pessoal
-
Mais de 80% dos focos da dengue estão em domicílios; população deve ficar atenta
-
Novo inseticida pode inibir picada do mosquito da dengue
-
Saiba quais são e como se prevenir contra as principais doenças do verão
-
Dengue põe a Copa do Mundo no Brasil na marca do pênalti
-
Pesquisador inglês adverte sobre risco de dengue durante a Copa 2014
-
OMS confirma casos de poliomielite em crianças sírias
-
Identificado novo vírus da dengue
A vacina está sendo desenvolvida para combater, em uma única dose, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. A técnica utiliza o chamado vírus atenuado. Isso ignifica que o próprio vírus da dengue é modificado para que ele seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos, mas sem desenvolver a doença.
A criação da vacina teve início em 2006, juntamente com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no país e, posteriormente, transferidos para o Butantan, em 2010.
Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos e não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sensação comum para vacinas.
Porém, como os Estados Unidos não são uma região endêmica para dengue, nenhum voluntário que recebeu a imunização havia contraído a doença antes. Já no Brasil, os testes vão envolver também pessoas que já tiveram dengue.
Os interessados em participar do estudo podem ligar para os telefones (11) 2661-7214 e (11) 2661-3344, ou enviar um e-mail para vacinadengue@usp.br. A próxima etapa, que deve ter início no próximo ano, vai incluir pessoas com histórico de dengue, e a vacina será aplicada em dose única. Serão 250 voluntários da capital paulista e da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado.
Na terceira e última fase, serão recrutadas pessoas de diversas partes do país, de várias idades. A previsão dos pesquisadores é que a vacina chegue à população em cinco anos.