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O levantamento vai revelar também como se dá o acesso a esses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde e pelas drogarias privadas, se as pessoas seguem as prescrições médicas e se há variação no acesso aos remédios de acordo com condições sociais, econômicas e demográficas. A pesquisa inclui medicamentos para as doenças mais comuns e para doenças crônicas

Na segunda fase do levantamento, serão aplicados questionários nas unidades básicas de Saúde e nos locais de entrega dos medicamentos. Médicos, pessoal responsável pela distribuição de remédios e até secretários municipais de saúde também serão entrevistados nessa etapa.
De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, os resultados da pesquisa vão fornecer subsídios para políticas de combate à automedicação. “Medicamento é um produto especial, que pode dar qualidade de vida mas, se mal utilizado, pode levar à morte”, ressaltou o secretário. Ele alerta que, anualmente, cerca de 10 mil pessoas são internadas por intoxicação medicamentosa.
A pesquisa será feita em 245 municípios de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Os dados serão analisados por professores de 12 instituições, como universidades federais, a Fundação Oswaldo Cruz e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). As universidades federais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais estão com a coordenação da pesquisa. De acordo com Gadelha, os resultados da primeira etapa serão divulgados em fevereiro de 2014, e os da segunda, em julho. O trabalho terá custo de R$ 9,4 milhões.