Praticar MMA, o estilo de luta mais badalado do momento, sem contato algum com o adversário. O que parecia improvável agora é realidade. Criado em Minas Gerais, o kiai express é um circuito de aparelhos que simula movimentos de sete artes marciais (muay thai, tae kwon do, jiu-jítsu, boxe, capoeira, caratê e judô), mesclando exercícios aeróbicos, de força, resistência muscular e cardiorrespiratório.
O circuito conta com 24 estações divididas em seis grupos. Cada grupo tem quatro etapas, intercalando aparelhos que trabalham técnicas marciais, recuperação ativa (como jump e pula-corda), fortalecimento muscular e repouso completo. No início da aula, os alunos se posicionam nos aparelhos e se exercitam de forma isolada, sem contato físico e interferência dos colegas. Durante 30 segundos aplicam os golpes indicados na maior velocidade e frequência que forem capazes. O gongo indica o momento exato de abandonar a atividade e pular para a seguinte, mantendo o rodízio.
Novo aparelho, novos movimentos e assim a aula segue durante 30 minutos, tempo necessário para percorrer, por duas vezes, o percurso de 24 estações. À primeira vista, a rotina de atividades parece moleza, mas já nos primeiros aparelhos é possível notar a intensidade do percurso de exercícios. A sequência pode começar com o soco upper (que simula um gancho no queixo do adverário), seguir para a montada no boneco com golpes de chave de braço e imobilização, continuar no estepe e terminar no córner, momento de pausa para recuperação. Ou, ainda, ter início no chute frontal, passar pelos movimentos de capoeira, ir para os golpes de martelo no pneu (que simula corte de lenha) e terminar novamente no córner.
Para a coordenadora de aulas coletivas da Bodytech Savassi, Bia Bicalho, o kiai express promete ser a grande sensação do verão. “A novidade trabalha várias capacidades físicas. É uma aula muito intensa, indicada tanto para homens como para mulheres”, garante. Além de não distinguir sexo, o kiai também não limita idades, se tornando uma prática bastante democrática. “Atende desde adolescentes até idosos. Pode ter também uma pessoa muito bem condicionado como alguém que esteja começando”, acrescenta. O ritmo é imposto pelo aluno. Sua evolução depende da intensidade e dedicação à aula. Os mais empenhados podem perder até 500 calorias durante os 30 minutos de treinamento.
A fonoaudióloga Karina Gesualdi, de 36 anos, é uma dessas alunas que termina a aula com a certeza de que deu o máximo ao longo do circuito. Ela aderiu ao kiai express nos primeiros dias de aula na academia Bodytech e garante que a atividade é uma ótima alternativa para quem não gosta das versões convencionais de exercícios aeróbicos. “É o meu caso. Não gosto de esteira, por exemplo. As aulas de kiai são mais dinâmicas, queimam muitas calorias e trabalham vários movimentos do corpo, como chutes, socos e joelhadas”, explica. Também é uma opção para os mais apressados, que têm apenas alguns minutos de intervalo entre as atividades rotineiras.
A ideia de tornar as artes marciais mais acessíveis nas academias surgiu da observação de Renato. “O que todo mundo busca é o benefício, mas poucos querem se sujeitar a tomar socos. Tem ainda aqueles que acham a atividade hostil”, explica. O jeito foi desenvolver um circuito que exclui o contato físico, mas mantém a essência do esporte. “Além da Bodytech estamos em mais três academias – Cia da Malhação e Jodojan, em Belo Horizonte; e na Academia Corpo e Cia, em Esmeraldas. Agora, estamos expandindo para São Paulo e Rio de Janeiro”, afirma Renato. A expectativa é de que o circuito vire uma febre.
O circuito conta com 24 estações divididas em seis grupos. Cada grupo tem quatro etapas, intercalando aparelhos que trabalham técnicas marciais, recuperação ativa (como jump e pula-corda), fortalecimento muscular e repouso completo. No início da aula, os alunos se posicionam nos aparelhos e se exercitam de forma isolada, sem contato físico e interferência dos colegas. Durante 30 segundos aplicam os golpes indicados na maior velocidade e frequência que forem capazes. O gongo indica o momento exato de abandonar a atividade e pular para a seguinte, mantendo o rodízio.
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Para a coordenadora de aulas coletivas da Bodytech Savassi, Bia Bicalho, o kiai express promete ser a grande sensação do verão. “A novidade trabalha várias capacidades físicas. É uma aula muito intensa, indicada tanto para homens como para mulheres”, garante. Além de não distinguir sexo, o kiai também não limita idades, se tornando uma prática bastante democrática. “Atende desde adolescentes até idosos. Pode ter também uma pessoa muito bem condicionado como alguém que esteja começando”, acrescenta. O ritmo é imposto pelo aluno. Sua evolução depende da intensidade e dedicação à aula. Os mais empenhados podem perder até 500 calorias durante os 30 minutos de treinamento.
A fonoaudióloga Karina Gesualdi, de 36 anos, é uma dessas alunas que termina a aula com a certeza de que deu o máximo ao longo do circuito. Ela aderiu ao kiai express nos primeiros dias de aula na academia Bodytech e garante que a atividade é uma ótima alternativa para quem não gosta das versões convencionais de exercícios aeróbicos. “É o meu caso. Não gosto de esteira, por exemplo. As aulas de kiai são mais dinâmicas, queimam muitas calorias e trabalham vários movimentos do corpo, como chutes, socos e joelhadas”, explica. Também é uma opção para os mais apressados, que têm apenas alguns minutos de intervalo entre as atividades rotineiras.
EVOLUÇÃO
Apesar de serem sempre os mesmos aparelhos, o aluno tem novos desafios em cada um deles, aumentando cada vez mais a dificuldade de execução. O educador físico e criador do kiai express, Renato de Resende Lara, conta que nos totens – televisões nas quais um atleta indica os movimentos a serem reproduzidos – há três linhas de evolução, sendo uma para iniciantes, outra moderada e a mais avançada. “Se a pessoa começa a achar que já está craque em uma delas, passa para a seguinte. Sempre em busca de evolução”, explica.A ideia de tornar as artes marciais mais acessíveis nas academias surgiu da observação de Renato. “O que todo mundo busca é o benefício, mas poucos querem se sujeitar a tomar socos. Tem ainda aqueles que acham a atividade hostil”, explica. O jeito foi desenvolver um circuito que exclui o contato físico, mas mantém a essência do esporte. “Além da Bodytech estamos em mais três academias – Cia da Malhação e Jodojan, em Belo Horizonte; e na Academia Corpo e Cia, em Esmeraldas. Agora, estamos expandindo para São Paulo e Rio de Janeiro”, afirma Renato. A expectativa é de que o circuito vire uma febre.