De acordo com uma reportagem do The Japan Times, o Ministério da Educação do Japão prevê a criação desses acampamentos no próximo ano, oferecendo aos estudantes viciados a chance de se desligar de seus computadores e smartphones, desfrutar de algum tempo no mundo real e enfrentar seus vícios de frente com sessões de aconselhamento e palestras.
O ministério acrescenta que os 518 mil estudantes no Japão estão em risco e apresentam uma série de problemas, como notas baixas, sono e problemas nutricionais, depressão e até mesmo a trombose venosa profunda ganham espaço nessa lista. Enquanto centros de vício em internet já existem em muitos países, como na Coreia do Sul, o hiperconectado Japão está ficando para trás, com poucos centros especializados do tratamento do vício em internet, acrescentou a matéria.
Enquanto isso, os viciados em tecnologia (e estressados) do Vale do Silício podem ir ao Grounded Camp na Califórnia, um acampamento de verão para adultos, eles deixam seus gadgets para trás e voltam ao modo de viver básico, com beliches e fogueiras. Os acampamentos são elaborados pela organização de bem-estar Digital Detox, de Oakland, na Califórnia, que oferece retiros mensais e festas de coquetéis sem a presença de qualquer dispositivo móvel. A empresa ofereceu três retiros internacionais nesta primavera, com um retiro Ukiah, também na Califórnia, chegando em setembro.
E a indústria hoteleira também tem aproveitado a tendência digital detox (desintoxicação digital) em alguns estabelecimentos, que passaram a exigir que os hóspedes entregassem seus aparelhos eletrônicos na recepção do hotel.
Essas iniciativas variam desde uma simples opção "mantenha desligado" no Hotel Quincy, no centro de Washington, até pacotes de hospedagem totalmente desconectados, como os oferecidos no St. Vincent e Grenadines.