“O pai, a mãe ou o responsável tem que levar a criança . Se tiver a caderneta é muito bom, porque é a chance para atualizar as vacinas; ver se estão em dia; ver quais estão programadas para tomar em um mês, em dois meses. Se tiver alguma que possa receber naquele dia, toma no mesmo dia”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Jarbas Barbosa ressaltou que, se a criança não completar o esquema de cada vacina, não estará totalmente protegida, e, por isso, a importância de um profissional avaliar o histórico pela caderneta. A campanha é destinada a 14,4 milhões de crianças, que têm menos de 5 anos.
Padilha destacou que, mesmo se o responsável não tiver a caderneta, é importante que leve o filho. “No posto pode haver registro de quando recebeu a vacina e, se não tiver registro, tem regras claras”, frisou o ministro. Ele explicou que há um protocolo para cada tipo de vacina.
A campanha prevê também a suplementação da vitamina A para crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos, que moram nas regiões Norte e Nordeste e em municípios prioritários do Plano Brasil sem Miséria. O complemento contribui para a redução do risco de morte por diarreia.
Parceria entre o Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de saúde, campanha abastecerá os postos do Sistema Único de Saúde com as vacinas BCG, hepatite B, penta, inativada poliomielite (VIP), oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10-valente, meningocócica C conjugada, fere amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola, e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).
Alexandre Padilha disse que a partir do dia 24 os pais poderão acompanhar o calendário de vacinação por meio do telefone celular. “Além da caderneta de vacinação, a partir do dia 24 de agosto, teremos o acompanhamento digital do calendário, que poderá ser baixado diretamente pelo celular, avisando o pai e a mãe do momento correto de vacinação da criança”, adiantou.