Ainda que não consigam se expressar com palavras, os bebês têm maneiras de interagir com os adultos ao redor. Se escutam a voz dos pais ou mesmo um barulho um pouco mais alto, é normal que eles direcionem o olhar para saber o que está acontecendo. Quando aprendem as primeiras palavras, também é comum que a pronúncia de algumas não seja impecável. Mas, se o bebê parece alheio ou se a criança pequena fala de uma maneira muito distante da correta, pode tratar-se de um problema auditivo. Nesses casos, deve-se procurar ajuda profissional, indica a fonoaudióloga Marcella Vidal.
Há vários fatores, além do genético, que fazem com que uma criança desenvolva problemas auditivos: do uso de antibióticos à perda de oxigênio durante o parto, por exemplo. O importante, segundo Marcella, é descobrir o mais rápido possível. Assim que nasce, toda criança deve fazer o teste da orelhinha, uma triagem auditiva neonatal universal. “Não invasivo, ele é indolor e feito quando a criança está dormindo”, detalha. Os médicos introduzem uma pequena sonda na orelha da criança. Com equipamentos específicos, evoca estímulos sonoros e verifica como o sistema auditivo interno responde. Se algo for detectado, a criança é encaminhada para exames complementares.
Uma vez que a orelha interna das crianças ainda é muito imatura, qualquer tipo de estímulo excessivo tende a ser prejudicial. Brinquedos que emitem sons, por exemplo, precisam ser avaliados com cuidado. “É importante, no momento da compra, verificar as informações da caixa. Para os adultos, o som pode não ser agressivo, mas, para um bebê que está em fase de desenvolvimento auditivo, pode causar problemas, especialmente se essa criança tiver predisposição.” No futuro, um problema auditivo não tratado pode ter reflexos diretos no desenvolvimento dos pequenos. Ocorrem alterações na fala e, consequentemente, no convívio social. “Se ela não escuta direito, não reproduz. Isso afeta a qualidade de vida e o desempenho escolar, já que ela vai ter dificuldade para aprender a ler e a acompanhar a turma.”
Há vários fatores, além do genético, que fazem com que uma criança desenvolva problemas auditivos: do uso de antibióticos à perda de oxigênio durante o parto, por exemplo. O importante, segundo Marcella, é descobrir o mais rápido possível. Assim que nasce, toda criança deve fazer o teste da orelhinha, uma triagem auditiva neonatal universal. “Não invasivo, ele é indolor e feito quando a criança está dormindo”, detalha. Os médicos introduzem uma pequena sonda na orelha da criança. Com equipamentos específicos, evoca estímulos sonoros e verifica como o sistema auditivo interno responde. Se algo for detectado, a criança é encaminhada para exames complementares.
Uma vez que a orelha interna das crianças ainda é muito imatura, qualquer tipo de estímulo excessivo tende a ser prejudicial. Brinquedos que emitem sons, por exemplo, precisam ser avaliados com cuidado. “É importante, no momento da compra, verificar as informações da caixa. Para os adultos, o som pode não ser agressivo, mas, para um bebê que está em fase de desenvolvimento auditivo, pode causar problemas, especialmente se essa criança tiver predisposição.” No futuro, um problema auditivo não tratado pode ter reflexos diretos no desenvolvimento dos pequenos. Ocorrem alterações na fala e, consequentemente, no convívio social. “Se ela não escuta direito, não reproduz. Isso afeta a qualidade de vida e o desempenho escolar, já que ela vai ter dificuldade para aprender a ler e a acompanhar a turma.”