Monto e sua equipe usaram uma amostra nacionalmente representativa de mais de 1800 estudantes de faculdade, com idade entre 18 e 25 anos, tirada da pesquisa General Social Survey. Em seguida, eles compararam as respostas de 1988-1996 com as que datavam de 2002-2010, uma era muitas vezes descrita como uma "cultura dos amassos", disse ele.
Entre a pesquisa 1988-1996, 65,2% dos entrevistados relataram ter relações sexuais semanalmente ou mais no ano passado, em comparação com 59,3% dos estudantes universitários da atual "era do amasso."
Além disso, 31,9% das pessoas da primeira pesquisa relataram ter mais de um parceiro sexual, em comparação a 31,6% dos estudantes universitários contemporâneos. Além disso, 51,7% do grupo da primeira fase de estudos comparados relataram ter mais de dois parceiros sexuais depois de completar 18 anos, em comparação com 50,5% dos pesquisados em 2002-2010.
Em termos de atitudes em relação a outras normas sexuais, os pesquisadores descobriram que estudantes universitários contemporâneos não eram mais receptivos do que os do grupo anterior quando assunto é sexo nas idades de 14 e 16 anos. A mesma opinião se deu em relação a adultos casados que têm amantes ou sexo antes do casamento entre adultos. Mas os estudantes universitários contemporâneos foram significativamente receptivos quanto à relação sexual entre adultos do mesmo sexo.
Monto acrescenta, no entanto, que os estudantes sexualmente ativos da pesquisa de 2002-2010 estavam cerca de 10% mais propensos a relatar que um dos seus parceiros sexuais durante o ano passado era ou um amigo ou alguém que conheceram casualmente.
Monto apresentou os resultados da pesquisa ontem, na 108ª Reunião Anual da Associação Sociológica Americana , em Nova York. O estudo segue a mesma lógica de outro de 2012, que descobriu que ao invés de dar uns amassos, o sexo, no sentido de relacionamento romântico, é a norma na faculdade. Entre 7% e 18% dos 483 entrevistados tiveram relações sexuais em um determinado mês, enquanto que uma média de 25% a 38% deles tiveram relações sexuais com um parceiro em um relacionamento romântico. Esses resultados foram publicados no Journal of Adolescent Health.