Os donos que acreditam que seus cachorros os acompanham na hora em que bocejam podem estar certos, segundo um estudo das Universidades de Tóquio e Kioto. Chamado de "bocejo contagiante", o novo estudo afirma que o melhor amigo do homem sente a fadiga e repete o bocejo do dono, no mais novo exemplo de empatia canino-humana.
'Os cães bocejam mais frequentemente quando seu proprietário está envolvido', de acordo com a pesquisa publicada no jornal científico PLOS One. "Nosso estudo sugere que o bocejo contagiante em cães está emocionalmente conectado ao dos humanos", afirmou Teresa Romero, da Universidade de Tóquio, que chefiou o estudo.
A equipe de Romero mediu os batimentos cardíacos dos cães enquanto observava sua resposta ao bocejo humano. Ela disse que isso permitiu aos pesquisadores determinar a possibilidade de que os cães bocejam apenas como uma resposta ao estresse. O estudo observou 12 cães para ver como eles reagiam tanto a seus donos quanto a humanos desconhecidos. As pessoas envolvidas na experiência também fizeram outras expressões faciais para ver se os cães percebiam a diferença.
"A ocorrência do bocejo contagiante foi significativamente maior durante o bocejo em si que durante meros movimentos da boca", afirma o estudo. "Os cães bocejaram mais frequentemente quando observavam o modelo familiar do que o não-familiar". Comportamento similar tem sido observado em primatas, incluindo chimpanzés, afirma ainda o texto, acrescentando que o bocejo contagiante nos humanos é associado com uma atividade na parte do cérebro responsável por sentimentos de empatia.
'Os cães bocejam mais frequentemente quando seu proprietário está envolvido', de acordo com a pesquisa publicada no jornal científico PLOS One. "Nosso estudo sugere que o bocejo contagiante em cães está emocionalmente conectado ao dos humanos", afirmou Teresa Romero, da Universidade de Tóquio, que chefiou o estudo.
saiba mais
-
Estudo afirma que cães têm atitudes parecidas com as de crianças pequenas
-
Mesmo com a proibição, fim do corte de orelhas e caudas de cães deve demorar a se tornar um costume
-
Câncer de mama, sobretudo em cadelas, está ligado a questões hormonais
-
Cães podem desenvolver hábitos repetitivos que se assemelham ao TOC humano
-
Gatos e cães não são inimigos naturais; convivência depende dos hábitos adotados pelos donos
-
Formação de raças trouxe consequências negativas para cães
-
Cães com excesso de peso morrem mais cedo
"A ocorrência do bocejo contagiante foi significativamente maior durante o bocejo em si que durante meros movimentos da boca", afirma o estudo. "Os cães bocejaram mais frequentemente quando observavam o modelo familiar do que o não-familiar". Comportamento similar tem sido observado em primatas, incluindo chimpanzés, afirma ainda o texto, acrescentando que o bocejo contagiante nos humanos é associado com uma atividade na parte do cérebro responsável por sentimentos de empatia.