Um relatório do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) observou uma pequena diminuição da obesidade entre as crianças de 2 a 4 anos em 19 estados entre 2008 e 2011.
Uma em cada oito crianças nesta idade nos Estados Unidos é obesa, com taxas mais elevadas entre os negros e hispânicos, setores da população afetados pela pobreza.
Os retrocessos mais destacados foram observados nos estados de Flórida, Geórgia, Missouri, Nova Jersey e Dakota do Sul, onde a queda da taxa de obesidade superou 1%.
O Havaí foi o Estado que registrou a taxa de obesidade entre suas crianças mais baixa do país, com 9%, enquanto a Califórnia tem a mais alta (17%).
Já a taxa de obesidade entre as crianças de dois a quatro anos que vivem em contextos pobres aumentou em três estados (Colorado, Pensilvânia e Tennessee).
"Embora a obesidade continue sendo uma epidemia, a corrente começou a mudar para algumas crianças em alguns estados", afirmou o diretor Tom Frieden do CDC.
"Embora a mudança seja pequena, pela primeira vez em uma geração vai na direção correta. A obesidade na primeira infância aumenta o risco de problemas sérios de saúde para o resto da vida", acrescentou.
As crianças com sobrepeso têm cinco vezes mais chances de ter este problema quando adultos, além de sofrer com colesterol alto, hipertensão, asma e problemas mentais.
O CDC controlou o peso e a altura de quase 12 milhões de crianças entre dois e quatro anos.
Atualmente um terço das crianças e adolescentes americanos são obesos, enquanto dois terços dos adultos sofrem com este problema, segundo o CDC.