Para o estudo, publicado pelo JAMA Pediatrics, os pesquisadores acompanharam mais de 1.300 mães e crianças. Eles descobriram que a maior duração da amamentação foi associada com melhores competências linguísticas aos três anos. Além disso, melhorou a inteligência verbal e não-verbal aos sete, em comparação com as crianças que estavam sendo alimentadas de outras formas.
"Essas descobertas apoiam as recomendações nacionais e internacionais para promover a amamentação exclusiva por seis meses e continuar a amamentação, acompanhada de outros alimentos, até pelo menos um ano de idade", concluem os autores do estudo.
O trabalho tem como referência pesquisas anteriores que também apontaram melhora no desenvolvimento do cérebro de crianças que receberam leite materno, em comparação a bebês alimentados através de outras fontes. Um estudo de 2010 da Universidade de Oxford, por exemplo, descobriu que menos de quatro semanas de amamentação em um bebê recém-nascido já teve efeitos significativos e de longo prazo sobre o desenvolvimento cognitivo na vida dele mais tarde.
Depois de acompanhar as crianças até os 14 anos, os cientistas descobriram que as notas em leitura, escrita e matemática foram notavelmente maiores em crianças amamentadas.