Com tantos produtos à venda, o consumidor pode ficar confuso na hora de optar pelo sabonete certo. A função principal é a higiene diária, mas ele pode ajudar também a hidratar e, assim, prevenir o envelhecimento. Na hora de escolher, é recomendável ler as propriedades do produto, que devem se encaixar com o tipo de pele: normal, oleosa, seca ou sensível. A epiderme do rosto e do corpo são diferentes e, por isso, demandam sabonetes com funções distintas. A do rosto tem maior quantidade de glândulas sebáceas (produtoras de gordura), por isso, é mais oleosa. Já a do corpo está mais sujeita ao ressecamento.
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No mercado, encontram-se sabonetes ditos “antibacterianos”. Segundo Adriana Isaac, o uso deles é benéfico em ambientes hospitalares ou por pessoas com infecções de pele frequentes, como furúnculos. No entanto, a médica alerta: “Em pessoas sadias, sem essas condições, não são indicados de rotina, pois podem causar uma seleção de bactérias na pele e levar à resistência bacteriana”. Outro tipo de sabonete que deve ser usado só de vez em quando é o esfoliante, pois remove a camada superficial da pele. Se a esfoliação é feita com frequência maior do que três vezes por semana, causa ressecamento e tira a hidratação natural da cútis.
Fórmulas infantis podem ser a solução para adultos com dermatites. “A pele infantil possui um sistema de defesa que não está amadurecido, portanto, isso a torna mais frágil e menos resistente aos agressores externos. Adultos com peles sensíveis e dermatites podem se favorecer do uso de sabonetes infantis justamente por essa razão”, orienta a médica. E atenção: espuma não significa qualidade. O que revela a capacidade de limpeza do sabonete é a quantidade de detergentes na fórmula. “A espuma se deve apenas à adição de substâncias espumantes, que são acrescidas na fórmula justamente para deixar os sabonetes mais comerciais”, completa Alessandra.