Academias a céu aberto espalhadas por BH proporcionam prazer e prática física à população

Até o fim do ano, expectativa é de que existam 300 equipamentos

por Luciane Evans 21/07/2013 09:11

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Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
O soldador Imar Julião Diniz é usuário dos aparelhos da Pampulha e já nota a melhoria da qualidade de vida depois que começou a se exercitar (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Aliada da saúde e do bem-estar, a cidade ganha cada vez mais opções que associam lazer e preparo físico. A intenção é de que esses espaços cresçam ainda mais. Para crianças e adolescentes, a expectativa é de ampliar o número de núcleos para a prática de atletismo chegando a pelo menos um por regional nos próximos três anos, como parte do Programa Atletismo em Belo Horizonte.

Para adultos e idosos, as academias a céu aberto - aparelhos de ginástica instalados pela prefeitura em praças e parques da cidade - devem chegar a quase 300 até o fim deste ano, também beneficiando todas as nove regionais da capital. Por isso, o que não falta é democracia na prática de exercícios físicos. Basta ter interesse e procurar a que melhor se encaixa na sua rotina.

Para jovens entre 9 e 18 anos, a Regional Noroeste oferece uma ótima oportunidade para se exercitar. Já existe um núcleo de atletismo na Avenida Américo Vespúcio, na Praça de Esportes Frei Luiz Fernando, no Bairro Caiçara, e, mais recentemente, foi implantado o Projeto de Extensão Atletismo PUC Minas, no câmpus Coração Eucarístico. “As turmas têm, em média, de 20 a 25 alunos e as vagas estão abertas a qualquer interessado”, explica o analista de políticas públicas da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e professor do curso de educação física da PUC Minas, José Mauro Silva Vidigal.

Todas as modalidades do atletismo são realizadas e aperfeiçoadas a cada novo encontro, geralmente realizados duas vezes por semana. “Treinamos diferentes tipos de corrida: rasa, com obstáculos, de velocidade, de média distância, saltos e lançamentos”, explica José Mauro. Os alunos também participam de provas e há inclusive casos de atletas mirins que se destacaram e acabaram vinculados a clubes em nome dos quais competiram em vários torneios. “A princípio, muitos chegam sem saber muito bem do que se trata. Alguns experimentam e passam a ter interesse. A partir daí começam a estabelecer objetivos de melhorar o desempenho e se veem como verdadeiros atletas”, conta José Mauro.

A CÉU ABERTO
Ilustração
(foto: Ilustração)

Malhar ao ar livre é moda em Belo Horizonte desde que a prefeitura começou a instalar as academias a céu aberto, em 2010. Hoje, cerca de 50 espaços estão abertos ao público em todas as regionais da cidade preferencialmente em praças e parques. O número será multiplicado em quase seis vezes até o fim deste ano, representando um investimento total de R$ 4,6 milhões.

Sem peso e, por isso mesmo, com poucas chances de lesão, as 12 opções de aparelhos são ótimas para fortalecer alguns grupos musculares, principalmente de usuários da terceira idade. Mesmo diante dos poucos riscos à saúde, os adeptos das academias a céu aberto poderão contar, em breve, com orientação de profissionais para tirar o maior proveito possível dos equipamentos.

“Temos um projeto que está sendo desenvolvido com a Secretaria de Saúde para formar equipes com monitor de educação física para orientar e informar o cidadão”, antecipa o secretário municipal de Esporte e Lazer, Bruno Miranda. A intenção é que cada uma das regionais conte com uma equipe própria que fará rodízio entre as academias a céu aberto dos bairros contemplados.

Para o soldador Imar Julião Diniz, de 58 anos, a iniciativa é muito bem-vinda. “Não tenho certeza se estou fazendo da forma correta. De qualquer maneira, imagino que estou no caminho certo porque sinto os benefícios dos exercícios”, conta Imar, usuário da academia a céu aberto da Praça Nova da Pampulha, na Região Norte da capital. Ele acredita que muitas pessoas deixam de utilizar os aparelhos por falta de conhecimento. “Vai ser muito importante ter esses monitores”, avalia.

Enquanto o projeto não começa, uma cartilha de orientações já foi elaborada pela prefeitura e começa a ser distribuída nos próximos dias. “Com a cartilha em mãos, vamos fazer visitas orientadas com professores de educação física. Além de distribuir o material, eles ainda darão orientações aos usuários. A intenção é rodar todas as áreas já beneficiadas”, afirma Miranda. (LE/PT)

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