Esses quadros são sempre antecedidos por crises de gengivite. “Ninguém tem uma sem ter a outra antes”, explica a periodontista Fátima Regina Porfírio. A inflamação começa na camada mais superficial da gengiva — uma área muito suscetível à acumulação de placa bacteriana. Aos poucos, a infecção pode se expandir para os tecidos mais profundos, que dão suporte ao dente, e para a estrutura óssea.
Higiene bucal incorreta é a causa mais recorrente do problema. “Em 24 horas, a sujeira entre os dentes e a gengiva viram o que chamamos de placa bacteriana”, explica Karina. “Em 72, ela se mineraliza e, calcificada, se deposita ao longo do dente, formando o tártaro.” A gengivite também pode ter causas hereditárias: “A composição da saliva de algumas pessoas deixam-nas mais predispostas”, afirma Fátima. Embora seja recomendado consultar o dentista a cada seis meses, esses indivíduos precisarão de atendimento diferenciado.