De acordo com Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a operação de correção da catarata é uma das mais procuradas pela população usuária do sistema público de saúde. A doença provoca a perda da transparência do cristalino, uma lente situada atrás da íris cuja transparência permite que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina para formar a imagem. A tendência é de que essa lente fique mais opaca com o envelhecimento natural do organismo. Segundo o Ministério da Saúde, a doença é mais comum em pessoas com mais de 60 anos, mas pode acometer pessoas de todas as idades.
Os mutirões integram a Política Nacional de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de Média Complexidade, do Ministério da Saúde, tendo sido ampliada, nos hospitais universitários, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação.
Os pacientes que participam do mutirão já estavam previamente cadastrados pelo hospital e aguardavam a operação. Além do Hospital das Clínicas da UFMG, somente o hospital escola da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) representam a região sudeste entre os participantes do mutirão.
No Sul somente o hospital da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul, compõe o grupo. Na região norte, as cirurgias serão feitas no Hospital Universitário Betina Ferro de Souza, instituição vinculada à Universidade Federal do Pará (UFPA). No nordeste, participarão: o hospital universitário do Maranhão (HU-UFMA), vinculado à universidade federal daquele estado; Hospital Edgar Santos, da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No Centro-Oeste, as unidades hospitalares das universidades federais de Goiás (Hospital de Clínicas/UFG) e de Grande Dourados (HU-UFGD) também farão cirurgias.