Há algumas semanas, o Saúde Plena apresentou algumas, das muitas opções que os belo-horizontinos têm para andar de bicicleta na cidade - mesmo se você tiver medo ou for inexperiente, certo? Pois um dos grupos citados na matéria, o Zoobiker, organizou um passeio que promete jogar por terra – ou pelo asfalto – o mito de que “não dá para andar de bicicleta em BH porque só tem morro”.
De acordo com um dos fundadores do Zoobiker, Marcos Pina, a ideia é incentivar o esporte na cidade como alternativa de lazer, saúde e transporte, tirando proveito de tudo que a cidade oferece, inclusive as ladeiras.
No sábado, em seis horas e meia, 28 pessoas fizeram o trajeto entre os sete cumes da capital:
Colégio Batista - 910 m
Nova Floresta - 880 m
Engenho Nogueira - 960 m
Caiçara - 930 m
Santo Antônio - 990 m
Belvedere - 1140 m
Praça do Papa - 1130 m
Para vencer o desafio, o grupo fez um mapa, com auxílio do GPS. Sempre tomando bastante água e parando em alguns pontos para retomar o fôlego, os integrantes contaram ainda com três veículos que acompanharam todo o percurso.
“É claro que algumas subidas são muito fortes, o que nos faz procurar atalhos mais suaves. No final, a sensação de superar os sete obstáculos e conhecer locais em que a maioria nunca tinha pedalado trouxe um resultado muito positivo”, detalha Pina.
Outro resultado do passeio foi confirmar o que os ciclistas já imaginavam: é possível, sim, pedalar a cidade toda, mas é necessária coragem para encarar o volume intenso de carros - que nem sempre respeitam os ciclistas; e determinação para atingir o objetivo.
Veja as fotos do passeio pelos pontos mais altos de Belo Horizonte e confira dicas para jogar (sem cair) a magrela na ladeira:
Bike em BH: preguiça e ladeira são coisas muito diferentes
Grupo percorre os 'sete cumes' da capital mineira para mostrar que, com boa vontade, dá para pedalar em todas as regiões de Belo Horizonte