saiba mais
-
Mineira conta experiência da cirurgia de retirada das duas mamas
-
Decisão de Angelina Jolie levanta dúvidas sobre mastectomia preventiva, entenda
-
Especialistas brasileiros atestam que cirurgia de Angelina Jolie só é recomendada em casos específicos
-
Angelina Jolie retira as duas mamas para prevenir câncer
-
Reino Unido oferecerá tratamento preventivo a mulheres com risco de câncer de mama
-
Ministério da Saúde diz que não há consenso sobre eficácia da mastectomia para prevenção do câncer
-
Legislação que determina prazo para início de tratamento de câncer entra em vigor dia 23
-
Uma mastectomia é feita a cada 40 minutos no Brasil
-
Testes de DNA podem indicar duas mil doenças e não apenas os tipos mais comuns de cânceres
Curta a fan page do Saúde Plena e fique por dentro das últimas notícias
Kellen foi diagnosticada com câncer de mama aos 23 anos e teve de retirar um quarto do seio esquerdo. Na família, a mãe, avó, bisavó, tias e primas já haviam sido diagnosticadas com a mesma doença. Foi então que a jovem decidiu procurar uma clínica no Rio de Janeiro e fez um teste genético. “Descobri que havia alteração no meu gene BRCA1. Isso significava que meu câncer era hereditário e os exames apontaram ainda que eu teria 80% de chances de ter a doença de novo. Fiquei apavorada de me imaginar passando por todos os efeitos colaterais do tratamento. Fiz a retira dos dois seios e, na mesma cirurgia, coloquei os implantes de silicone”, lembra.
Um exame genético que identifica a possibilidade de haver uma síndrome hereditária na família custa entre R$ 3 mil e R$ 8 mil. Mas para os familiares de Kellen e das outras 27 famílias atendidas pela ACCCom, o teste é feito de graça. Por enquanto, o projeto consegue diagnosticar apenas os casos de câncer de mama e ovário, mas a expectativa é ampliar esse atendimento. A coordenadora Sara Lemos explica que a maioria dos casos que são acompanhados hoje foi indicada por oncologistas.
Sara Lemos conta que desde que Angelina Jolie anunciou que havia retirado os dois seios, porque tinha predisposição genética para o câncer, muitas pessoas procuraram a ACCCom, preocupadas com a possibilidade de desenvolver a doença. Para a oncologista do Hospital do Câncer de Divinópolis, Angélica Nogueira, a retirada dos seios deve ser feita quando há grande probabilidade da doença, como foi o caso da atriz norte-americana. “Mas vale lembrar que é uma situação que atinge o mínimo das mulheres. Apenas 5% a 10% dos casos de câncer de mama podem ter sidos causados pelo fator genético.”