30% da população estão com dívidas em aberto; saiba como não ser um deles

Grande parte dos brasileiros não sabem como se controlar financeiramente; descubra como evitar o endividamento e gerenciar seu saldo devedor

O controle das dívidas traz mais segurança para seu orçamento e permite que você faça escolhas financeiras mais conscientes Freepik
O controle das dívidas traz mais segurança para o seu orçamento e permite que você faça escolhas financeiras mais conscientes
clock 03/09/2024 17:42
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De acordo com uma pesquisa da plataforma meutudo, 30% das pessoas afirmam estar com dívidas em aberto e não saber como controlá-las. 

 

Esse número pode parecer baixo, mas é alarmante e reflete a realidade financeira de muitos brasileiros que, por diferentes motivos, acabam se endividando e enfrentam dificuldades para organizar suas finanças.

 

 

Com tantos desafios envolvidos no controle das dívidas, é essencial entender as causas desse problema e identificar as melhores formas de restabelecer a saúde financeira.

 

Nos próximos tópicos, será explorado as principais causas do endividamento, os tipos mais comuns de dívidas, além de soluções para a saúde financeira. Continue a leitura!

 

Tipos de dívidas mais comuns

 

O endividamento pode ser causado por diferentes tipos de dívidas, e algumas são mais recorrentes do que outras entre os brasileiros.

 

De acordo com a meutudo, as dívidas de cartão de crédito ocupam o primeiro lugar, representando 36% dos casos de inadimplência informados pelos participantes da pesquisa, como mostra o gráfico abaixo.

 

 

Os dados obtidos pela pesquisa também mostraram que outras formas comuns de dívidas incluem empréstimos pessoais (10%), contas de energia, água ou internet (9%), compras no boleto (6%) e financiamentos de automóveis (6%).

 

Esses números mostram que muitos acabam se endividando ao tentar administrar diversas formas de crédito, especialmente o crédito rotativo, como o cartão de crédito, que possui altas taxas de juros.

 

Por que muitos acabam endividados?

Existem várias razões pelas quais muitos acabam acumulando dívidas. Emergências ou despesas inesperadas são as principais causas, representando 28% dos casos de endividamento, como é apresentado no gráfico abaixo.

 

 

O desemprego (23%) e a redução da renda familiar (21%) também aparecem como fatores de destaque. Além disso, 15% dos participantes da pesquisa atribuíram sua inadimplência à falta de responsabilidade financeira, enquanto 9% culpam os juros abusivos.

 

Esses dados revelam como o descontrole financeiro e a falta de planejamento para lidar com imprevistos podem levar rapidamente ao endividamento. 

 

Por isso, é importante se organizar e adotar medidas preventivas para evitar que as dívidas saiam do controle.

 

Como evitar o endividamento? 

 

Uma das melhores formas de evitar o endividamento é compreender a diferença entre o valor de uma compra à vista e o valor total a ser pago caso algum tipo de crédito seja utilizado.

 

Ao optar por parcelar uma compra ou solicitar um empréstimo, é fundamental analisar todas as taxas de juros envolvidas e o custo final da dívida.

 

Cada modalidade de crédito pode ter taxas de juros diferentes e prazos variados de pagamento.

 

Por isso, é importante verificar se é possível realizar a compra necessária sem aumentar o valor a ser pago devido aos juros. 

 

Essa análise ajuda a tomar decisões financeiras mais informadas e evita a criação de dívidas desnecessárias.

 

Por exemplo, ao solicitar um empréstimo, o valor total que você deve pagar até o final do contrato é chamado de saldo devedor

 

Esse valor pode ser reduzido ao longo do tempo por meio de amortizações, as quais são pagamentos antecipados que diminuem o montante total da dívida. 

 

Ao considerar amortizações e como elas podem reduzir seu saldo devedor, você pode equilibrar melhor suas finanças e evitar o acúmulo de dívidas desnecessárias.

 

Fazer essa análise regularmente, principalmente antes de assumir novas dívidas, pode ser uma grande ajuda na gestão das finanças pessoais e no controle do endividamento.

 

Como acompanhar seu saldo devedor?

Acompanhar seu saldo devedor regularmente é essencial para manter as finanças sob controle e evitar surpresas ao longo do processo de quitação das suas dívidas.

 

Por isso, nos próximos tópicos, será detalhado como usar ferramentas e estratégias eficientes para gerenciar seu saldo devedor. Confira!

 

Como usar uma calculadora de saldo devedor a seu favor

 

Usar uma calculadora de saldo devedor pode ser bem simples, envolve geralmente os seguintes passos:

 

  1. escolher a modalidade de pagamento (Tabela Price, SAC ou Empréstimo);
  2. informar a quantidade de parcelas pagas;
  3. inserir o valor total da dívida;
  4. informar o valor da parcela e calcular

 

Com esses dados é possível que a calculadora mostre o saldo devedor atualizado, o que pode ajudar a planejar o pagamento de forma mais eficiente.

 

Gerenciamento estratégico do saldo devedor

 

Você pode gerenciar seu saldo devedor de forma mais eficiente aplicando as seguintes estratégias:

 

  • priorize dívidas com juros altos: pague primeiro as dívidas que possuem as taxas de juros mais elevadas, pois essas costumam ser as que crescem mais rápido;
  • amortizações extras: se possível, faça pagamentos antecipados para reduzir o saldo devedor e, consequentemente, diminuir os juros totais;
  • reveja suas condições de crédito: verifique regularmente se é possível renegociar suas dívidas com melhores condições ou taxas de juros mais baixas;
  • ajuste o valor das parcelas ao seu orçamento: certifique-se de que as parcelas estejam adequadas à sua renda mensal para evitar atrasos e novos encargos;
  • mantenha o foco no pagamento: evite contrair novas dívidas até que o saldo devedor esteja controlado ou quitado.

 

O que fazer em caso de dívida negativada?

 

Se você já está com o nome negativado, é importante adotar algumas medidas para retomar o controle financeiro. Confira as dicas abaixo:

 

  • organize suas finanças: liste todas as suas dívidas e identifique quais são as mais urgentes para priorizar o pagamento;
  • negocie com o credor: muitas vezes, os credores estão dispostos a renegociar as dívidas, oferecendo condições mais vantajosas para regularização;
  • busque acordos em feirões limpa nome: participe de feirões onde é possível negociar descontos e condições facilitadas para quitar suas dívidas;
  • evite novas dívidas: até que suas dívidas atuais estejam controladas, evite assumir novos compromissos financeiros;
  • priorize o pagamento das dívidas mais antigas: foque primeiro nas dívidas mais antigas ou aquelas que têm juros mais elevados, para evitar que aumentem;
  • considere um crédito com juros menores: um empréstimo para negativado pode ser uma solução para consolidar dívidas e facilitar o pagamento;
  • monitore seu nome no Serasa ou SPC: acompanhe se os pagamentos estão sendo recebidos pelos órgãos de proteção ao crédito.

 

Busque manter suas dívidas sob controle

 

Agora que você conhece as causas mais comuns do endividamento e as estratégias para gerenciar seu saldo devedor, mantenha um acompanhamento regular das suas finanças.

 

Adotar as dicas apresentadas ao longo deste artigo, como monitorar suas dívidas, negociar condições melhores com os credores e usar ferramentas como a calculadora de saldo devedor, são passos fundamentais para garantir que suas dívidas fiquem sob controle.

 

Ao seguir essas orientações, você pode evitar novos problemas financeiros e, ao mesmo tempo, criar uma base sólida para administrar suas contas de forma mais eficiente.

 

O controle das dívidas traz mais segurança para o seu orçamento e permite que você faça escolhas financeiras mais conscientes, garantindo um futuro financeiro mais estável e organizado.

 

Por fim, lembre-se: a chave para manter suas dívidas sob controle é o planejamento.

 

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