Após Maiara e Maraisa, Zé Neto e Cristiano são proibidos de usar marca

Dupla não poderá mais usar o termo Esqueminha para nomear evento após uma banda baiana entrar na Justiça

Reprodução/Érico Andrade/g1/Arquivo
Após Maiara e Maraisa, Zé Neto e Cristiano são proibidos de usar marca (foto: Reprodução/Érico Andrade/g1/Arquivo)
 

Depois das irmãs Maiara e Maraisa precisarem mudar a marca Patroas para Festa das Patroas, foi a vez de Zé Neto e Cristiano serem alvo de uma determinação da Justiça. Isso porque, a dupla sertaneja intitulava um evento de Esqueminha mas, não poderá mais usar o nome depois que uma banda baiana alegou que se chama Isqueminha e chegou inclusive, a solicitar indenização por danos morais.



O juiz Gilmar Luiz Coelho, da 10ª Vara Cível de Goiânia, anexou no processo o fato de o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) não ter autorizado as marcas Esqueminha e Esqueminha com "ZNC". No processo que foi movido pelo cantor baiano, Gabriel Levy, e teve parecer favorável à banda baiana, consta que as marcas são "utilizadas em contextos comuns de entretenimento".

Portanto, Zé Neto e Cristiano estão proibidos de usar ou divulgar o nome sob pena de multa, que varia de R$1 mil a R$50 mil. O advogado da banda Isqueminha, Luiz Vasconcelos, revelou que os sertanejos não atenderam uma notificação extrajudicial e ainda que eles solicitaram o registro do nome mas as solicitações foram negadas junto ao INPI.

Relembre o caso de Maiara e Maraisa

As sertanejas que formaram a parceria Patroas com Marília Mendonça também acabaram sendo proibidas de usar a marca já que a cantora baiana Daisy Soares afirmou que já se apresentava assim antes mesmo das sertanejas.

 

Em entrevista recente, a artista nordestina chegou inclusive a dizer que fez uma reunião com as cantoras conhecidas em todo o país e que teve o apoio de Marília, que faleceu uma semana depois em um trágico acidente de avião, no interior de Minas Gerais.

Seguindo a decisão judicial, as irmãs mudaram o nome de todos os álbuns, que contém vários sucessos, nas plataformas, afim de não terem que indenizar a baiana, que já pede R$200 mil por ter sido ofuscada pelo uso do nome por parte de Maiara e Maraisa e Marília Mendonça.

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