Zé Neto se desculpa por polêmica com Anitta: 'incitar o ódio, jamais!'

Cantor adota tom mais pacífico em desabafo feito pelos stories, neste sábado (21/05)

Divulgação/Montagem
Zé Neto e Anitta (foto: Divulgação/Montagem)
 

Após as polêmicas falas a respeito de Anitta e a Lei Rouanet, durante um show na cidade de Sorriso, no Mato Grosso, Zé Neto usou as redes sociais neste sábado para se desculpar, sem citar o nome da cantora, e explicar que sua intenção não era gerar uma onda de ódio.

 

O cantor falou aos seguidores após fazer um show em Cajamar, Região Metropolitana de São Paulo. "Nunca, pela vida dos meus filhos, a nossa intenção foi incitar o ódio. A gente se expressou de uma maneira porque quis mostrar o lado de quem vive do agro, da roça. De quem vai tirar leite, monte em um trator”, disse o sertanejo, em tom mais pacífico.

 

“Acho que isso (incitação ao ódio) está longe da gente e peço desculpas a quem entendeu errado. Eu queria repreender todo tipo de ódio que está sendo construído por cada de uma expressão errada que eu fiz”, explicou o cantor.

 

A respeito das opiniões e posicionamentos, Zé Neto defendeu o livre pensamento, mas adotou um discurso menos acalorado a respeito do assunto, o que se diferencia do tom mais incisivo usado no palco em Sorriso, para falar sobre a Lei Rouanet, por exemplo.

 

“Em algumas coisas confirmo meu ponto de vista, em outras não. Acho que a gente é livre para escolher o que é, cada um tem seu ponto de vista. Cada um tem seu posicionamento e independentemente disso acho que estamos aqui representando música. Me desculpem as pessoas que se sentiram ofendidas”, complementou o artista.

A treta entre Zé neto, Anitta e a Lei Rouanet 

No último dia 13 de maio, durante um show na Exporriso, festival que celebrava o aniversário da cidade Mato Grossense, Zé Neto aproveitou um espaço entre uma música e outra para fazer críticas de maneira indireta contra Anitta, além de fazer insinuações usando como base a Lei Rouanet, que embasa e fomenta projetos artísticos.

 

“A gente está aqui em Sorriso, no Mato Grosso, um dos estados que sustentou o Brasil durante a pandemia. Nós somos artistas que não dependemos de Lei Rouanet, nosso cachê quem paga é o povo”, começou o cantor.

 

“A gente não precisa fazer tatuagem no ‘toba’, pra mostra se a gente está bem, ou não. A gente simplesmente vem aqui e canta, que o Brasil inteiro canta com a gente”, completou o sertanejo.

 

Internautas atribuíram viés bolsonarista ao posicionamento do cantor, embora ele não tenha citado o atual presidente Jair Bolsonaro em nenhum momento, mesmo que tenha usado a mesma oratória de ataque à Lei Rouanet, usada para fomentar projetos artísticos em parceria com a iniciativa privada.

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