A banda paulista Terno Rei acabou de lançar seu novo disco de estúdio, quarto da história do grupo, intitulado Gêmeos. A sonoridade nostálgica remete ao rock do início dos anos 2000 está presente nas 12 faixas que começaram a ser produzidas durante o período mais tenso da pandemia.
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“A gente teve essa pressão, que é super natural, e acho que isso acabou refletindo no jeito que a gente produziu tudo, com um pouco mais de cuidado. Tanto que demorou mais, o processo foi mais moroso, uma coisa mais bem pensada. O ‘Violeta’ foi um trabalho assim: a gente tinha 11 músicas e gravamos 10. Já neste caso , a gente fez 30 ideias para escolher as melhores, sendo 13 que a gente gravou e 12 que foram para o disco.
Mas com certeza a pressão é maior. No ‘Violeta’ a gente não tinha um público muito grande, então a gente podia fazer o que a gente queria. Hoje a gente ainda pode fazer o que quer, mas a pressão é muito maior, aumenta o cuidado”, comentou Luis, baterista do Terno Rei.
O nome do disco, lançado na última quarta-feira (09/03) faz referência a um dos signos do zoodíaco e foi escolhido de maneira cuidadosa para ornar com o conceito da obra.
“Quisemos usar um signo que é meio controverso, tem uma galera que não gosta, e a gente achou isso interessante, como uma provocação amigável.
Além disso, acho que nas letras toca-se muito nos temas de amizade e nostalgia. Sempre falo que é como aquela sensação do amigo que você tinha com 16, 15 anos, que você contava tudo e se sentia muito confortável ao lado dele; aquela sensação de ser quase gêmeos, que é mais ou menos o que a gente vive como banda, pois estamos juntos há 12 anos. Quando eu falo essa palavra também sinto várias coisas, ela tem uma ambiguidade bem interessante” , disse Ale Sater, vocalista do grupo.
Gêmeos foi gravado em Curitiba, com mixagem e masterização de Nico Braganholo, além de ter sido produzido por Amadeus De marchi, Gustavo Schirmer e Janluska.